Linguagem no ambiente game requer especialização para garantir jornada

Agências como Druid e 3C Gaming apostam no conhecimento da plataforma e atraem clientes para publicidade durante jogos

A publicidade no ambiente game não é nenhuma novidade. Mas está em franca elevação e as marcas estão confiando suas estratégias às agências especializadas no tema. E, também, às tradicionais. No Brasil, não é diferente. Profissionais de propaganda, como Claudio Lima, ex-vice-presidente de criação da Ogilvy Brasil, por exemplo, abriu a Druid Creative Gaming, que já está a serviço de marcas como Samsung, Estrela Bet, Sanofi, O Boticário, Fortnite, Tupi e Banco Itaú. A 3C Gaming atende o Bradesco. O mercado global de games estima que as receitas anuais podem chegar em 2026 a US$ 212,4 bilhões. No Brasil, a fatia já é robusta: US$ 2,3 bilhões. A publicidade fica com pelo menos 10% desses recursos. Com tendência de crescimento.

Afinal, trata-se de um público que fica ligado às telas dos seus devices por pelo menos sete horas semanais. E são consumidores de um nicho economicamente elevado, principalmente os da geração Z, que não vê conflito etário, mas sim a paixão pelos jogos eletrônicos.  Fazer publicidade em jogos como Fortnite, GTA, F1, Call of Duty, Minecraft, League of Legends e Cross Fire requer sutileza. Não é uma veiculação como nos canais tradicionais. O conteúdo precisa ter contexto, linguagem e sinergia. A empresa de energia Tupi contratou a Druid Creative Gaming para promover a ação ‘Grand electric auto’ em parceria com dezenas de streamers, para se aproximar deste público através dos games.

“O Brasil é um país onde a mobilidade elétrica está começando. E para popularizar ainda mais essa tecnologia com o público jovem, o game faz todo sentido. Porque todo gamer já dirige elétrico nos seus jogos favoritos. Além disso, o público gamer é um dos mais adeptos a novas tecnologias, então faz todo sentido para uma empresa como a Tupi, popularizar a mobilidade elétrica em parceria com os principais streamers e games do mercado”, diz Claudio Lima CEO da Druid.

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(Crédito: Foto de Florian Olivo na Unsplash)