Magma chega ao mercado audiovisual
O mercado audiovisual brasileiro acaba de ganhar a Magma, produtora fundada pelo diretor e fotógrafo Manuel Nogueira, que vai liderar o trabalho criativo ao lado de Thatiane Almeida, a Sabothati. No atendimento, o comando é de Lili Pulz. A marca já chega com uma operação em Londres, que será dirigida por Rodrigo Inada e pelo produtor Jackson Forsythe.
“Queremos que a Magma se faça presente na mente de criativos e clientes, independentemente do país onde estejam. Nossos principais valores são excelência e inovação em entrega e experiência de trabalho criativa e humana”, frisa Nogueira, que é formado em publicidade e propaganda, mas logo se tornou fotógrafo de moda e beleza, com editoriais nas revistas Vogue, Elle e no portal Nowness.
Expoente dos fashion films, acumula passagens por renomadas produtoras e já dirigiu comerciais para Tresemmé, Motorola, Spotify, C&A, Natura, Bradesco, next, Spotify, entre outras.
Bradesco e Next estão entre as marcas que já têm trabalhos assinados pela Magma e o escritório inglês vem sendo procurado por clientes internacionais. Apesar da crise provocada pelo novo coronavírus, a produtora está otimista com as novas possibilidades criadas pela pandemia, como novos formatos e produções híbridas, que combinam sets presenciais com remotos, o que permite ampliar as oportunidades de trabalho.
Estratégica para os clientes e acolhedora para os seus profissionais, a Magma nasce tendo a diversidade e a inclusão como princípios básicos. “Sou uma diretora, mulher e negra. Meu gênero e, principalmente, a cor da minha pele determinaram muitas coisas na minha vida’, comenta Thatiane Almeida, 25 anos, que nasceu na Brasilândia, periferia de São Paulo, e até 2017 produzia eventos, shows e peças de teatro.
“Parte de mim não acreditava que eu pudesse me tornar uma diretora sendo preta e periférica, não associava minhas características a essa profissão e uma das causas disso é não me ver representada nesse mercado”, complementa a diretora da Magma.
Ter pessoas pretas, mulheres, lgbts, periféricas, deficientes e outras minorias políticas nas equipes não será exceção e sim regra na Magma. Sabothati acredita que o mercado está mais atento à diversidade, mas ainda há muito a ser feito com a ajuda dos movimentos sociais.