Maple aposta em serviço extra
Segundo o executivo, um potencial consumidor ao entrar em contato com a Maple e passar detalhes da campanha e qual seu principal objetivo – awareness, performance, engajamento, cliques, downloads – recebe da empresa, em até 24 horas, um plano de mídia para gerenciar, com a flexibilidade para otimização praticamente em tempo real.
“Somos uma facilitadora por oferecer todos os produtos em apenas um lugar. Também fazemos a gestão de compra e venda de mídia e plano de mídia, todo o escopo junto. Vamos entender qual o objetivo do cliente e a estratégia para atingi-lo. Uma vez isso feito, vamos trabalhar em parceria com a agência e o anunciante”, ressalta Paschoa.
Com faturamento de US$ 2 milhões em sete meses de operação, a empresa quer triplicar o valor até o final de 2015 usando o escritório de São Paulo como hub para a América Latina. Seu principal produto é a Essência Maple (do inglês “Maple Syrup”), um dashboard integrado com todas as métricas de cada rede social, bem como interações subdivididas por campanhas e outras alternativas. Os relatórios são gerados automaticamente, mas também contam com a consultoria da equipe da Maple em Tel Aviv (são 130 colaboradores globais) e uma adaptação ao mercado local feita pelo escritório brasileiro.
Apesar de atender anunciantes e startups, o modelo de negócio da Maple é focado em ajudar as próprias agências em um mercado com margens de lucro tão espremidas. “Para as agências, somos uma forma de rentabilizar uma operação que não é necessariamente rentável”, afirma o executivo. “O custo da operação digital é muito alto, com gente, ferramentas, treinamento e outros fatores. Nós tiramos um pouco da obrigação financeira com a nossa operação se pagando e entramos com facilidades para desonerar a agência de alguns custos. Você oferece possibilidade de transformar um centro de custo em uma operação rentável. É atraente para a agência”, conclui Paschoa.