MasterCard faz pesquisa sobre comportamento de fãs de futebol

Oleksii Sidorov/Shutterstock

Uma das paixões dos latinos é o futebol e 65% das pessoas afirmam ter assistido a pelo menos uma partida da Copa América nos últimos quatro anos

O futebol sul-americano, apesar do jejum de grandes títulos mundiais, ainda é parte da cultura da América Latina. Essa é uma das conclusões de um estudo feito pela MasterCard em seis mercados – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. O objetivo da pesquisa foi conhecer um pouco sobre as paixões dos latino- -americanos que estão acompanhando a edição especial da Copa América, que está sendo realizada nos Estados Unidos.

De acordo com o levantamento, 65% dos entrevistados assistiram a pelo menos uma partida da Copa América nos últimos quatro anos. Outro dado revelou que 35% deixaria de ir trabalhar ou estudar para ver uma partida, enquanto 70% não vê nenhum problema em assistir ao jogo “enquanto trabalha”.

O estudo, realizado pela MasterCard, também mostrou que para mais da metade dos torcedores preferem assistir com seus amigos: uma em cada cinco pessoas planeja como vai assistir ao jogo com mais de uma semana de antecedência.

Outro aspecto identificado está relacionado aos hábitos que cada torcedor adota para assistir ao jogo: mais de 50% tem sua camiseta ou outra peça de roupa do time que usa enquanto assiste ao jogo; e quase a mesma porcentagem (43%) reclama quando os árbitros erram contra a sua equipe. Outros, no entanto, preferem caminhos mais sutis: um terço dos torcedores “recomendam” estratégias diretamente à tela da TV e 22% nunca veem qualquer partida sem seu amuleto da sorte particular.

No Brasil, os torcedores classificaram como “alto” o futebol como orgulho nacional e são os mais inclinados a reconhecerem-se como fanáticos (13%), empatados com o México, ou “supertorcedores” (30%), o mais alto de qualquer país pesquisado. No que diz respeito a orgulho nacional, 34% dos torcedores exibem uma bandeira em seu quintal, 69% levam uma bandeira para o jogo e 31% não saem de casa sem a camisa do time em seu carro.

Falar em futebol também é falar em superstição, claro. Os argentinos, segundo o levantamento, são os mais supersticiosos (17%), quando comparados aos demais países pesquisados. Além disso, são mais propensos a adotar um ritual para dar sorte no dia do jogo (22%) ou ter um artigo de roupa “de sorte” (26%) – que pode ser camisa ou bandeira.

Para o Chile, aparentemente influenciado pela sua conquista mais recente, realizada no país em 2015, 86% afirmam que a Copa América é o seu torneio de futebol internacional favorito. Os chilenos são também os mais propensos a assistirem a um grande jogo com o seu cônjuge ou parceiro (46%), com maior probabilidade de gritar com o árbitro (49%) quando acompanham o campeonato na TV e mais inclinados a seguirem algum tipo de ritual para dar sorte no dia da partida (26%).