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Uma iniciativa proposta por Avon, Instituto Avon e ONU Mulheres lançou a “Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. A aliança visa engajar líderes do setor privado e garantir o compromisso voluntário. 

As empresas que aderiram vão desde signatárias dos WEP’s Brasil, parte dos grupos Aliança pelo Empoderamento da Mulher e Movimento Mulher 360, às organizações nacionais e multinacionais, dos setores de comunicação, beleza e cosméticos, tecnologia, varejo e associações/entidades de setor.

A coalizão atuará alinhada com os Princípios de Empoderamento das Mulheres, da ONU Mulheres e do Pacto Global, e em contribuição à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, especialmente o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 – Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres. O grupo conta com apoio técnico da Fundação Dom Cabral.

Estão previstas adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, engajamento pessoal da liderança empresarial para atividades de formação e capacitação para o enfrentamento de formas de violência, desenvolvimento e implementação de políticas e procedimentos internos contra assédio sexual nas empresas, ambiente de trabalho seguro para funcionárias e colaboradoras vítimas de violência, promoção de campanhas de comunicação e conscientização e compartilhamento de resultados.

O Instituto Avon coordenará o desenvolvimento de um plano de ações dividido nas etapas de treinamentos e capacitação; políticas internas e procedimentos de acolhimento e apoio às vítimas; e comunicação, com materiais para campanhas de conscientização, mobilização e engajamento do público interno.

A Avon será mantenedora da coalizão nos primeiros dois anos, responsável pelo financiamento das atividades e gestão administrativa do grupo. As empresas serão responsáveis por cumprir os compromissos da carta de fundação, ao lado de parcerias estratégicas e institucionais.

José Vicente Marino, presidente da Avon, comenta a iniciativa. “Nossa intenção é promover a participação massiva dos líderes para firmar uma aliança, com planos efetivos e concretos para o enfrentamento à violência contra mulheres e meninas, que vai desde o treinamento, capacitação e comunicação para conscientização interna até a garantia de um ambiente de trabalho seguro para que funcionárias, vítimas de violência, tenham acesso ao suporte e apoio necessários dentro ou fora das dependências da empresa. Estamos nos valendo do poder de mudança das empresas e de Executivos para coordenar esforços neste tema e transformar vidas”, afirma.

A ONU Mulheres atua como parceria para orientação estratégica para a realização do ODS 5, na adequação do cumprimento das normas e acordos internacionais, na atuação como liderança junto à cooperação internacional e na capacidade técnica para a implementação de programas, projetos, iniciativas e ações em diferentes áreas.

Para Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil, os efeitos que as situações de violência vividas nos ambientes laboral, incluindo assédio sexual e moral, e doméstico também afetam significativamente a produtividade das vítimas, aumentando a urgência de compromisso das empresas com o tema. “Seja pelo seu papel no cumprimento dos ODS e agenda de direitos humanos das mulheres, como também uma questão de negócios, já que deixam de contar com pleno potencial das suas trabalhadoras”.