A eficácia do uso de storytelling por marcas e empresas já não é novidade. Estudos comprovam que por estimularem a produção dos hormônios dopamina e serotonina, uma das principais ferramentas para fazer com que consumidores se lembrem de uma marca ou empresa é contar uma boa história capaz de despertar emoções. Com isso, cada vez mais empresas de diferentes segmentos têm adotado a estratégia para engajar e vender mais.

Mas, quais são as novidades? Abaixo, listo as cinco principais tendências de storytelling para este ano de 2018. O material completo está reunido em um e-book gratuito disponibilizado pela La Casa de la Madre aqui. Confira: 

1. Núcleo de storytelling interno: ao invés de enviar briefings para profissionais que não conhecem sua marca profundamente, o melhor é estabelecer um núcleo de storytelling dentro da própria empresa. Estes profissionais poderão conhecer as histórias que são contadas ali dentro, encontrar potenciais personagens, assimilar os valores da companhia e criar histórias autênticas e únicas associadas à marca. Ter um departamento interno dedicado também reduzirá custos e prazos. Para criar este núcleo, aposte em profissionais que sejam especialistas em storytelling, dentre eles conte com ao menos um roteirista, um filmmaker e um produtor.

2. Funcionários storytellers: com as redes sociais, todos os funcionários são microinfluenciadores. Assim, cada membro de uma equipe pode se tornar um contador de histórias corporativo, onde as pessoas poderão acompanhar suas trajetórias, altos e baixos, mas sempre de acordo com o posicionamento da empresa. Para transformar os funcionários em storytellers, dê a eles suporte e treinamento para que saibam utilizar da melhor maneira as ferramentas de produção e distribuição de histórias. Isso pode, inclusive, ajudar a melhorar as vendas e negociações da equipe.

3. Consultorias de storytelling: para quem já tem um núcleo de storytelling interno ou para quem terceirizou o serviço, a consultoria ajudará a empresa a entender qual o real conhecimento da equipe interna em relação ao recurso, ajudando com estratégias, planos de ação e a encontrar as melhores histórias para serem contadas de acordo com as necessidades de cada departamento. Além disso, é possível criar um guia de storytelling para ser seguido a fim de alinhar os discursos e campanhas de toda a empresa.

4. Storytelling educativo: educar conquista e fideliza consumidores. Portanto, crie conteúdos educativos atrelados a histórias poderosas, pois além de aprenderem, os consumidores se motivarão e terão a marca como um auxiliador no processo de autodesenvolvimento, criando um laço emocional com ela.

5. Netflix para a sua marca: a produção de conteúdo massificado é um erro. Por isso, é preciso conhecer bem a audiência da marca e produzir o conteúdo alinhado com aquilo que ela quer consumir. Assim, recomenda-se que as empresas tenham, em primeiro lugar, uma plataforma proprietária de broadcast de conteúdos em vídeo, o que possibilitará a empresa a conhecer as preferências e hábitos dos consumidores. Dessa forma, em vez de destinar verba para propagandas em grandes emissoras, as empresas e marcas passam a usar esse budget para a criação de conteúdo e de audiência próprios.