A Adidas e a Parley for the Oceans, organização que atua na conscientização global sobre a fragilidade dos oceanos, criaram uma quadra de futebol. Mas não é qualquer uma. O espaço flutuante visa conscientizar sobre resíduos plásticos no ambiente marinho. 

O campo fica na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. E será usado para um desafio 2×2 com as Tango Squads, vencedores da adidas Tango League, competição global de futebol de rua.

Medindo 10.8m X 11.3m, boa parte de sua estrutura foi feita de material sustentável ou reciclado, coletados pela ONG Guardiões do Mar nas áreas costeiras. Foram cerca de 13 mil garrafas plásticas recolhidas em três dias na baía de Guanabara, e mais de 200 barris de plástico. 

Paulo Ziliotto, editor da adidas para a América Latina, ressalta que a prática do esporte depende de um campo para jogar, de um oceano para surfar, de uma montanha para escalar, áreas ameaçadas por conta de ações humanas. “É por isso que queremos assumir o papel de guardiões destes espaços. A adidas está totalmente comprometida neste sentido e tem buscado gerar um impacto duradouro, dando passos importantes rumo a um futuro mais sustentável. Um bom exemplo, como fundadores parceiros da Parley for the Oceans, é a promessa de parar de usar qualquer fonte de plástico virgem até 2024”, diz.

A parceria entre a marca e a organização existe desde 2015 com o objetivo de trazer soluções de prevenir a poluição plástica dos oceanos. O trabalho conjunto já ajudou tirou dos oceanos cerca de 2810 toneladas de resíduos plásticos. Neste ano também aconteceu a Run For The Oceans, iniciativa para investir na educação da nova geração sobre o problema da poluição plástica. Foram 12 milhões de quilômetros e 1,5 milhão de dólares doados para Ocean School Program.

Cyrill Gutsch, fundador e CEO da Parley for the Oceans, afirma que há uma nova geração de ativistas ganhando influência: a juventude. “Eles não são apenas o nosso futuro, eles já são os melhores professores, os melhores embaixadores do nosso movimento. Eles educam seus pais, políticos e usam a mídia de maneira natural. Os jovens são a nossa maior esperança, uma vez que são movidos pela mais forte de todas as motivações: sua própria sobrevivência”, comenta.