A descabida elevação do dólar, com nossos experts cambiais justificando-a de várias maneiras e na verdade mais confundindo do que esclarecendo o público (como diria o saudoso Abelardo Barbosa), aliada a uma insegurança política que não tem mais fim em nosso país, tem provocado a volta do go and stop na economia brasileira.

A dupla Vinicius e Tom Jobim, mais este do que aquele, costumava repetir que o país não é para principiantes. E não é mesmo, inclusive na marginalidade. Nossa alta malandragem é travestida de gente tida como culta e séria, ocupando os altos escalões da República.

Nossa esperança é que as próximas gerações aprendam algo ao se debruçarem sobre a história atual do país e saibam distinguir os contrários.

De qualquer forma, quando o botão do gerador brasileiro está ligado no go, o país realmente avança e se supera, propiciando melhoras imediatas a significativa parcela da nossa população.

Não há como desconsiderar que já tivemos dias piores recentemente e agora damos início a uma recuperação que não pode ser detida, embora forças contrárias e interesseiras se encarreguem de burlar nossa vigilância.

Nossa torcida reside agora nas eleições de outubro, quando poderemos obter novos nomes em todos os setores de comando do país. Gente que em sua grande maioria deve estar descomprometida com os atuais quadros de governo, seriamente motivada para frear a anarquia que de forma constante tem se manifestado de maneira até intolerante para os que abraçaram de verdade a grande causa Brasil.

É chegada a hora, de uma vez por todas, de entendermos nossa condição de país importante no planeta, que não mais precisa ir a reboque de modelos passados e fracassados, para iludir-se e tentar iludir os menos favorecidos, apontando soluções condenadas pela História.

Distinguir o certo do errado nesse particular é relativamente simples: basta um olhar sobre os países e suas formas de governo que estão dando certo, produzindo e reforçando lideranças.

No outro extremo, restam utopia e anarquia.

 

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A tradicional premiação do marketing brasileiro, o Marketing Best, criado há 31 anos por um grupo de entusiastas das leis democráticas de mercado, revelou seus cases vencedores deste ano, escolhidos por um júri de experts da Academia Brasileira de Marketing, presidida por Madia de Souza.

Na próxima edição impressa do PROPMARK, embora de forma compacta, apresentaremos um resumo dos cases selecionados pelos membros do júri, dentre todos os inscritos, sobre os quais podemos debruçar nossos olhares e verificar que na essência praticaram o simples, mantendo esse clima na apresentação ao corpo de jurados, sem deixar de levar em conta nessa tarefa, a tradicional fórmula “mágica” de todo o case bem-sucedido: o problema, a solução e os resultados.

Temos então um conjunto exemplar de 19 histórias de sucesso, que serão devidamente comemoradas na cerimônia de entrega dos prêmios aos vencedores, na noite de 22 de maio, no Tom Brasil, em São Paulo.

Nessa ocasião, tomaremos conhecimento mais de perto, caso isso já não tenha ocorrido com cada um de nós, privilegiados leitores do PROPMARK, do sucesso e razões das empresas vencedoras dessa versão do maior e mais completo prêmio do marketing brasileiro.

 

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Todo início de ano é sempre a mesma ladainha: a imprensa especializada monta rankings de faturamento dos principais setores de atuação da atividade publicitária no Brasil, com destaque para o das agências, sempre um confiável termômetro para se medir a temperatura dos investimentos na comunicação do marketing, no período imediatamente anterior.

Invariavelmente, esses rankings sofrem considerações e críticas, algumas até ácidas, por parte de quem se sentiu prejudicado.

Assim é que, com vistas à diminuição da margem de erros dessas listagens, o Kantar Ibope Media apressou-se e divulgou seu ranking oficial do primeiro trimestre deste ano no mercado brasileiro, relativo ao faturamento das agências.

Tratamos disso nesta edição, lembrando que esse trabalho, devido ao seu método de apuração e a quem assina, tem sido o que mais se aproxima da verdade, o que o próprio meio reconhece, com raras exceções.

Melhor acender uma vela do que permanecer na escuridão.

 

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Na próxima sexta (4), no campus ESPM da Rua Dr. Alvaro Alvim (SP), na parte da manhã, lançamento da pesquisa acadêmica realizada por professores e alunos do curso de Relações Internacionais da escola, contendo o Índice de Riscos em Negócios Internacionais, monitorando 14 indicadores que afetam os negócios em 44 países. O objetivo do trabalho visa contribuir com as empresas brasileiras e a obtenção de sucesso nos diferentes mercados mundiais.

No ato, haverá conferência sobre “Riscos em Negócios Internacionais”, com a participação de grandes nomes do setor na mesa.

O evento contará com a presença já confirmada de Michel Temer, presidente da República.

 

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Este Editorial é em homenagem a todos os responsáveis pelos cases vencedores do 31º Marketing Best, que receberão seus prêmios na noite de 22 de maio, no Tom Brasil (SP).

Armando Ferrentini é presidente da Editora Referência, que publica o PROPMARK e as revistas Marketing e Propaganda (aferrentini@editorareferencia.com.br).