A Weber Shandwick, em parceria com a KRC Research, realizou uma pesquisa online com 2.227 executivos nos mercados América Latina, América do Norte, EMEA e Ásia-Pacífico.

Entre as principais conclusões, 87% dos executivos globais dizem que suas empresa tem uma reputação forte e 82% acreditam que seus executivos principais têm uma reputação sólida.

Em média os executivos atribuem 63% do valor de mercado da empresa à reputação geral da companhia, e uma média de 58% da reputação geral da empresa ao líder que a dirige.

Os principais fatores que contribuem para a reputação são qualidade dos produtos e serviços (63%), qualidade dos empregados (63%), qualidade do serviço ao cliente (61%), segurança dos produtos e serviços (60%) e respeito à privacidade do cliente e empregado (60%).

Para 39% dos executivos, sua empresa sofreu uma crise nos últimos 2-3 anos que afetou a reputação corporativa, e 76% deles relatam que ela poderia ter sido evitada (Créditos: Charles Forerunner / Unsplash)

Já a importância da percepção dos públicos para a reputação tem como os mais mencionados: clientes (87%), investidores (86%), empregados (83%), fornecedores e parceiros (80%) e comunidades locais (75%).

A pesquisa também aponta que 91% dos executivos dizem que a reputação da empresa é importante para o conselho de administração. Micho Spring, presidente de prática corporativa Weber Shandwick, comenta esse resultado. “Eles são vistos como parceiros proativos no gerenciamento da reputação. Os conselhos têm a responsabilidade de supervisionar a mitigação do risco de reputação e a geração de valor comercial”, diz.

Apesar do foco da liderança na reputação, a maioria das crises são consideradas evitáveis. Para 39% dos executivos, sua empresa sofreu uma crise nos últimos 2-3 anos que afetou a reputação corporativa, e 76% deles relatam que ela poderia ter sido evitada.

Métricas
Entre executivos cujas lideranças medem e monitoram a reputação, os principais indicadores são satisfação e engajamento do empregado (47%), vendas e/ou performance financeira (45%), e pesquisas de percepção com diferentes públicos (40%).

Os entrevistados estão em posições de nível médio a alto em empresas com receita de pelo menos US$ 500 milhões em mercados desenvolvidos e US$ 250 milhões em emergentes. O levantamento foi feito entre julho e agosto de 2019.