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É comum encontrarmos definições sobre a evolução de gerações. Termos como “X, Y e Z” são referências que determinam época e comportamento. Porém, hoje podemos englobá-las dentro de uma só: a geração 3C. Esta nomenclatura refere-se aos usuários que participam ativamente das redes sociais, curtindo, comentando e compartilhando seus assuntos de interesse. Estas ações possuem uma importância crescente na sociedade, com o “boca-a-boca” e a troca de informações evoluindo para o ambiente online. Ficar de fora desse movimento é estar à margem do que acontece no mundo. 

Os números são impressionantes. O Facebook segue na liderança, com mais de 1,55 bilhão de usuários ativos, o que dá a impressionante marca de um a cada sete habitantes do planeta. O Youtube também ultrapassou o índice de 1 bilhão de perfis e o Whatsapp está quase lá, com 900 milhões. O Instagram, preferido para a publicação de fotos, possui 400 milhões de pessoas, seguido de perto pelo Twitter, com mais de 300 milhões. O Snapchat, criado em 2011 e que estourou em 2015, já contabiliza 200 milhões de usuários. 

É uma grande quantidade de pessoas e torna-se impossível ignorar a importância destas interações na sociedade contemporânea. O sucesso das redes sociais simboliza a mudança de comportamento promovida pela tecnologia. Hoje, os cidadãos consomem entretenimento, informação e bens culturais de uma forma diferente do que há dez anos. O termo da vez é on-demand, em que o usuário assiste, lê e se diverte como e quando quiser. 

Nas novas mídias, a pessoa encontra uma liberdade muito grande para expressar seus pontos de vista e até se envolver com questões relacionadas aos assuntos de seu interesse. Essa ideia está presente com mais força entre crianças e adolescentes, justamente o primeiro grupo que nasceu na era da Internet e está acostumado com as tecnologias digitais. Entretanto, a Geração 3C embarca usuários de todas as idades. Os idosos, por exemplo, constituem uma importante categoria. Para eles, as redes sociais vão além do curtir, comentar e compartilhar: uma pesquisa conduzida pela Universidade de Exeter, do Reino Unido, mostra que as pessoas mais velhas que utilizam estas mídias possuem um envelhecimento mais ativo e isolam-se menos em relação às que não usam. 

Há quem ainda critique o consumo excessivo das novas mídias e o quanto elas atrapalham as relações humanas. Porém, mesmo os mais céticos começam a ceder e reconhecem o protagonismo que Facebook, Twitter e tantas outras plataformas possuem. As redes sociais são uma realidade e moldam uma nova forma de relacionamento interpessoal. 

Alessandro Visconde é sócio e CEO da iFruit, empresa pioneira e especialista no planejamento e comercialização de mídias nas redes sociais de influenciadores.