A polêmica live da dupla Bruno & Marrone transmitida no início de abril entrou no radar do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, o Conar. Após reunião ocorrida no início desta semana, a 6ª Câmara decidiu, por unanimidade, advertir os artistas.

A polêmica se deu, principalmente, pelo cantor Bruno. O primeira voz da dupla protagonizou diversas cenas que acabaram virando memes.

O Conar recebeu reclamação e abriu a Representação 81/20. Resultado: “advertência aos influenciadores, por unanimidade”, conforme relata o Conselho.

Recentemente, vale lembrar, a dupla participou de uma nova live. Dessa vez, mais comportados. Entretanto, Bruno entornou durante toda a apresentação um chá, no mínimo, suspeito.

Vale lembrar que, segundo o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, publicidades de bebidas alcoólicas “não conterão cena, ilustração, áudio ou vídeo que apresente ou sugira a ingestão do produto”.

No caso da live da dupla, o Conar decidiu apenas pela advertência e não pela sustação da apresentação. Por isso, o show segue no ar:

Participaram da reunião virtual os conselheiros Adriana Pinheiro Machado, Ana Carolina Pescarmona, André Coutinho Nogueira, Antonio Toledano, Augusto Fortuna, Daniela Rios, Luiz Fernando Constantino, José Francisco Queiroz, Rafael Davini Neto, Rino Ferrari Filho, Rubens da Costa Santos, Rui Branquinho e Vanessa Vilar.

Outro sertanejo, o cantor Gusttavo Lima, também foi alvo do Conselho. À época, o órgão reiterou que “atua exclusivamente, e em nome de anunciantes, agências e veículos de comunicação – por respeito aos consumidores – no exame do conteúdo de publicidade de todos os tipos”.

Além disso, complementou que “não  cuida do conteúdo artístico e/ou editorial que, constitucionalmente, está  sob o domínio da liberdade de expressão. A atuação do Conar está restrita à análise de anúncios cujos responsáveis pactuaram em produzi-los e veiculá-los dentro dos limites da ética”.

“Em programas, lives ou qualquer outro tipo da manifestação artística ou cultural de transmissão pública, apenas as peças publicitárias, gravadas ou ao vivo, são objeto da análise do Conar, que assegura a anunciantes, veículos e/ou influenciadores o direito amplo de contestar o que lhes é imputado, fruto de denúncia de consumidores, da própria monitoria do Conar ou de autoridades”, diz o Conselho.

Caso alguém reclame da segunda live, o Conar poderá julgar novamente a postura da dupla, já que a segunda apresentação também teve o apoio da Ambev.