Meio-campista Oscar dá entrevista: público não lembra dos muitos patrocinadores da CBF

 

 

Mesmo com todo investimento em patrocínio, campanhas e mídia, por muitas vezes o consumidor ainda assim não consegue associar a marca do patrocinador ao evento ou equipe que ele apoia. De acordo com uma pesquisa da Stochos Sport & Entertainment, é o que acontece com muitos parceiros da seleção brasileira.

O estudo, realizado em quatro meses entre 2013 e 2014 com 34 mil pessoas de diversas idades a partir de 16 anos e classes sociais, mostra que o recall das marcas não é tão grande, e que aproximadamente 45% dos brasileiros não se recordam ou não sabem quais marcas são patrocinadoras da Seleção.

As quatro medições, tendo como base a pergunta “Qual marca o(a) Sr(a) lembra que é a patrocinadora da Seleção Brasileira de Futebol?” foram em março, julho (época da Copa das Confederações) e novembro de 2013 e em maio de 2014, e a resposta não sei/não lembro respondeu, respectivamente, por 44,4%, 45,2%, 41,3% e 45,1% das entrevistas.

Entre os atuais patrocinadores da Seleção, os nomes mais lembrados foram de Guaraná Antarctica (24,1%, 27,6%, 27,4% e 19,9%), Itaú (13,4%, 13,8%, 16,8% e 14%) e Coca-Cola (9,3%, 7,1%, 9,4% e 12,3%).

Os homens tendem a lembrar mais de marcas parceiras da seleção, com uma diferença de aproximadamente 10 pontos percentuais em relação às mulheres para a resposta “não sei/não lembro”: 41% frente a 52% na última medição.

O estudo computa de forma separada os fornecedores de material esportivo – no caso, a Nike, que “perde” de “não sei/não lembro” por pouco. As medições mostram 46%, 43,2%, 43,1% e 47,4% para os que não se recordam de nenhuma marca contra 45%, 46,6%, 45,4% e 37,7% para a empresa americana.