Se você acha que já viu todo e qualquer tipo de propriedade e ativação de marcas em aeroportos, pode ser que seja surpreendido com uma nova oportunidade de contato com o consumidor. A Urban Cowork lançou no último dia 4 de dezembro o primeiro coworking lounge da América do Sul, dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Com o investimento de R$ 1,5 milhão, o espaço de trabalho coletivo foi todo projetado e desenvolvido para atender turistas e executivos de passagem. Vale lembrar que, por ano, circulam pelo terminal mais de 40 milhões de passageiros, vindos de todo o mundo. “A ideia surgiu a partir da conversa com usuários do aeroporto que utilizam os corredores e as lanchonetes para trabalhar e fazer reuniões, além de passageiros que ficavam muito tempo no saguão à espera do voo e careciam de um lugar mais confortável, com uma internet dedicada, café e um bom banho quando necessário”, afirmou Paulo Futami, fundador do Urban Cowork.

Em formato de lounge, a unidade está instalada no Terminal 2 e tem serviços de impressão, concierge, café da manhã, banho, treinamento corporativo, área de descompressão e espaço para eventos. Com 350 metros quadrados, o espaço ainda possui capacidade para receber até 80 pessoas simultaneamente e os preços variam entre
R$ 50 e R$ 65 a hora. Para Futami, o potencial do negócio pode ser medido tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo. “Nós estamos no maior aeroporto da América do Sul, onde mais de 120 mil pessoas circulam por dia, a maioria classe A e B. E para atender esse público são mais de 30 mil colaboradores. Além disso, acredito no aeroporto cada vez mais se transformando em um polo de serviços, em que você possa trabalhar, fazer reuniões, se divertir e ainda viajar. E os passageiros precisam de um lugar confortável e  seja acessível, bem diferente das salas VIPs, que estão localizadas após o embarque e servem exclusivamente a clientes com cartões premium”, explica. 

E se o fluxo intenso favorece a adesão do público ao serviço, há também espaço para o contato com as marcas. Não à toa, o objetivo da Urban Cowork é fechar parcerias de cobranding com empresas e agências de viagens que tenham interesse em oferecer uma experiência diferente para seus clientes B2B e B2C e se associar ao projeto com acesso a benefícios exclusivos. “Além dos números do Aeroporto Internacional, entendo que a possibilidade de oferecer como benefício aos seus executivos e clientes uma Sala VIP tem um valor enorme para a marca. Sabemos o quanto é caro qualquer tipo de mídia no aeroporto, então teríamos a mídia e ainda o serviço do Urban por um valor muito menor”, acredita Futami.

Segundo a empresa, há duas possibilidades de investimento para as marcas interessadas no negócio. A primeira delas é que as empresas sejam sócias do Urban Cowork Airport. Assim, elas poderão oferecer aos seus clientes, parceiros e colaboradores acesso a uma “Sala VIP” e ainda acesso a sala de reuniões e treinamento, além da exposição da marca no espaço e ações de ativação no lounge. A outra possibilidade é de uma única companhia atrelar seu nome ao espaço por meio de um naming right. “Essa empresa, além de todos os benefícios da primeira opção, apareceria em todas as mídias”, finaliza o fundador da Urban.