Alê Oliveira

A AlmapBBDO apresentou nesta quarta-feira (24) uma prévia dos resultados de uma pesquisa que conduziu com 620 entrevistados intitulada “Emoções, emojis e propaganda”. Como disse Cintia Gonçalves, sócia da Almap, para fazer uma campanha memorável, é preciso mexer com as emoções das pessoas. “Um dos nossos maiores desafios é fazer com que as pessoas se apaixonem pelas marcas, aliando criatividade e conhecimento. Sabemos que a propaganda criativa funciona. Por isso, fomos estudar as emoções. Com todo o avanço da neurociência, não podíamos ficar fora dessa onda”.

Segundo a publicitária, a pesquisa foi dividida em seis dimensões: excitação, afeto, estranhamento, aversão, dor e prazer. “O mais bacana foi fazer a leitura dessas emoções a partir das lentes da comunicação e do marketing”. Uma das saídas para fazer a interpretação dessas respostas foi utilizar os emojis ao apresentar cenas de 55 comerciais para os entrevistados, que tinham que responder usando as carinhas, para representar que emoção determinada cena remetia.

Uma das grandes descobertas do estudo, de acordo com Cintia, é que emoções negativas na propaganda ajudam a atrair atenção e provocam memória de longo prazo. “Existe um consenso de que a propaganda tem que lidar só com emoções positivas, mas provamos o contrário. O segredo está em saber como trabalhar as emoções negativas”.

O encontrou também contou com o debate entre os convidados, as globais Marisa Orth, a apresentadora Mônica Waldvogel, a diretora de TV Amora Mautner, além do psicanalista Jorge Forbes.

Alê Oliveira