Marçal Neto/Divulgação

Já um evento consolidado no segmento, o Encontro de Mídias, que sempre traz alguns dos maiores profissionais das agências e anunciantes para compartilhar conteúdo e debater tendências, neste ano contou com uma grande novidade: uma premiação.   

A entrega de troféus aconteceu na noite desta segunda-feira, em São Paulo (SP), logo após a programação de palestras que recebeu nomes como Mônica Carvalho (Google), Guido Sarti (DPZ&T), Jaime Troiano (Troiano Branding), Hugo Rodrigues (WMCaNN), Mario D’Andrea (Dentsu) e Luiz Lara (Lew Lara/TBWA).

Na categoria “Diretor/ executivo de veículos” o vencedor foi Mauricio Jacob (Band). Como o ganhador de “VP/ diretor geral de veículo” foi escolhido Gilberto Corazza (Turner). O “Anunciante” selecionado foi Fábio Dragone (Bradesco). Em “Diretor/ gerente de mídia”, quem ficou com a premiação foi Cristina Omura (FCB Brasil). Já o “VP/ diretor geral de mídia” que levou o troféu para casa foi Maurício Almeida (F/Nazca).

Para Claudio Venâncio, organizador do evento, a premiação é essencial para fomentar um mercado que tem sofrido inúmeras mudanças nos últimos anos. “Existem várias e excelentes premiações no mercado. Eu quis criar uma em que os veículos de comunicação elegessem os mídias, e os mídias elegessem os veículos. E os dois juntos elegessem os anunciantes. Então a ideia foi fazer uma premiação única no mercado, como uma forma de reconhecimento das relações entre as agências de propaganda, os veículos e os anunciantes”, afirmou.

Para ele, um dos papéis fundamentais do Encontro de Mídias é  buscar um ponto de convergência entre os elos da cadeia. “Tem muita inteligência e tem muita competência no mercado, que precisa ser difundida entre as próprias pessoas. Aqui você teve 300 profissionais que eram anunciantes, mídias, veículos e houve uma integração dos pontos de vistas de todos que por aqui passaram”.  

Respondendo a pergunta sobre quais são as qualidades mais importantes para um profissional de mídia nos dias de hoje, Venâncio explicou que primeiro ele tem que ter uma boa formação multidisciplinar. “Existe uma diferença muito grande entre o que era ser mídia na minha geração e o que é ser mídia hoje. Ele tem que saber economia, ciência social e política e tem que ter um nível de abrangência muito grande. As agências precisam investir cada vez mais nessa qualificação para poder representa-las bem perante os anunciantes”, finalizou.

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