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A Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) reuniu representantes do mercado de São Paulo, na semana passada, para mais uma edição do Design Thinking Propaganda. O evento, em parceria com o Sinapro-SP (Sindicato das Agências de Propaganda de São Paulo), tem como objetivo discutir o modelo das agências de publicidade e pensar em soluções para o negócios no futuro próximo.

“Reunimos profissionais de 25 agências para discutir o modelo do nosso negócio. Este momento de crise influencia os problemas, as dificuldades são potencializadas. Em comum, essas agências têm a dificuldade de se mostrar relevante para se tornar melhor remunerada. Este é um momento de achar soluções”, afirmou Geraldo de Brito, presidente do Sinapro-SP. A técnica do design thinking está sendo utilizada como uma facilitadora para levantar as ideias.

De acordo com Brito, o grupo reunido foi bem variado, com representantes de agências de todos os tamanhos, da capital e do interior do estado. “O resultado vai ser um trabalho de conscientização para todos. Cada um que sai daqui, já faz uma grande reflexão”, falou Brito.

Esta é a segunda edição do Design Thinking Propaganda, que em agosto reuniu os profissionais do Rio de Janeiro. Até o fim do ano, a intenção é levar a discussão para mais quatro praças: Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte e Florianópolis. “A gente está, há dois anos, falando sobre a necessidade de desenvolver uma percepção de relevância maior para o negócio. Na crise, a discussão sobre a relevância do que a gente faz é ainda maior”, disse

Glaucio Binder, presidente da Fenapro, que participou do primeiro encontro no Rio. A intenção da entidade é divulgar, no Dia Mundial da Propaganda, comemorado em 4 de dezembro, um documento com os insights levantados a partir dos seis encontros. “O Design Thinking Propaganda ajuda a levar para dentro da agência uma discussão positiva”, falou Binder. No evento do Rio, por exemplo, um dos temas discutidos foi o nome agência de propaganda, já que o negócio é muito mais do que isso. “Precisamos valorizar o que temos de mais relevante no negócio, que são as ideias transformadoras”, contou o presidente da Fenapro.

Segundo o presidente da federação, o modelo atual usado pelas agências está sendo questionado não apenas no Brasil. “O mundo inteiro está buscando um modelo para a relação de clientes e agências”, explicou Binder.

Também em dezembro, a Fenapro deve divulgar uma pesquisa que está fazendo um raio-x do perfil das agências do Brasil.