A Flow Creative Core, que tem no portfólio projeto com o inglês Sofar Sounds, o Escuta as Minas do Spotify, o TNT Energy Stage, Amazon Alarm em parceria com o Greenpeace, além de iniciativas com marcas como Heineken, Puma, Levi’s, Adidas, Budweiser, Spotify, Ketel One, Renault, Uber, está com uma nova ação.

Para entender melhor sobre o consumo de música e entretenimento no Brasil e as mudanças que surgiram com a pandemia em 2020, a startup realizou uma pesquisa de junho a agosto deste ano, em parceria com o pesquisador radicado em Portland (USA) Derek Derzevic.

O material “Futuro Re.mastericado: Novos Hábitos no Consumo de Música” teve como base entrevistas com mais de 600 jovens, maioria entre 20 a 35 anos em 11 cidades brasileiras: 62 % feminino, 37% masculino, 0.7% não binário e 0.3% agênero. Também houve conversas em profundidade com 10 profissionais do setor de entretenimento entre marcas, artistas, produtores, selos e agentes.

Pesquisa da Flow ouviu mais de mais de 600 jovens (Foto: Spencer Imbrock / Unsplash)

Entre os destaques está a tendência da “Mood Economy” ou consumo por mood (estado de espírito) que iniciou com as playlists musicais. Se anos atrás a busca era por gênero musical, a pesquisa afirma que 71,5% dos jovens escolhem a música que vai ouvir por mood. Os dois principais são ‘para animar’ e ‘para relaxar’.

Outro é o resgate de valores antigos e mais humanizados comprovados pelos quase 40% dos entrevistados preferirem ir a shows em formatos intimistas do que assistir a shows em grandes festivais.

O consumo de álbuns completos e do catálogo de artistas já conhecidos teve um aumento durante a quarentena, assim como de gêneros musicais mais antigos.

Segundo a pesquisa, houve o resgate de estilos como Bossa Nova, o Rock e o Blues, em uma busca de memórias positivas para enfrentar um momento difícil e incerto.

Há ainda a “Era da Transparência” com a procura maior do consumidor em processo abertos e co-criados e a proximidade maior com o artista, ao invés da antiga mistificação do artista como celebridade intocável. Os exemplos incluem artistas como Marcelo D2 criando álbum ao vivo com o fã ou as lives da Tereza Cristina.

Outro ponto que chama atenção seria o surgimento de um “Novo Senso de Comunidade”, com os jovens buscando por valores sociais e não dando espaço mais para a neutralidade de artistas e marcas. O resultado completo e o report estão disponíveis para download no site.