O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou que zerou os custos com propaganda da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil no início de seu governo. Em seu perfil no Twitter, ele disse que pretende encerrar de “maneira justa e enxuta”.

“Nos governos anteriores, esses gastos ultrapassavam centenas de milhões. […] Uma irresponsabilidade em detrimento das reais demandas dos brasileiros e do Estado”, escreveu na última quarta-feira (23).

Na terça (22), Cruz havia anunciado que não renovaria o contrato de assessoria de comunicação na área internacional do Palácio do Planalto, sob responsabilidade da agência de comunicação corporativa CDN. De acordo com o Valor Econômico, o contrato encerra este mês e poderia ser renovado por mais um ano.

Recentemente, o presidente afirmou que seriam tomadas medidas para acabar com a prática do BV e “privilégios de verbas publicitárias de governo” a determinados veículos. Semanas antes, ele também havia contestado patrocínios da Caixa, alegando que iria rever o contrato com o banco e com “BNDES, Banco do Brasil, Secom e outros”.

Ao PROPMARK, a Caixa informou em nota que nenhum contrato de publicidade foi cancelado, que “está revisando seu orçamento de publicidade para 2019” e o trabalho não foi concluído. Segundo a estatal, não é possível informar, ainda, quanto será gasto em publicidade neste ano. 

Também em nota, o Banco do Brasil informou que os contratos de propaganda que já haviam sido assinados e que estão em vigor serão honrados, mas que em 2019, nenhum novo contrato foi realizado ou negociado até o momento. “Foram feitos apenas investimentos avulsos em campanhas que estão em conformidade com a governança do Banco e da Secom. O BB reafirma que continuará criterioso em todas as suas atividades, inclusive publicidade”, diz o texto.

Leia a íntegra dos tuítes.

“O ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, anunciou o fim do contrato de R$ 30 milhões/ano com assessoria de imprensa internacional.

Além disso zeramos os custos com propaganda da Caixa e Banco do Brasil neste início de governo e pretendemos encerrar de maneira justa e enxuta.

Nos governos anteriores, esses gastos ultrapassavam centenas de milhões. Era mais uma das fontes de ações escusas dos grupos que estavam no poder, cuja boa parte dos membros está presa. Uma irresponsabilidade em detrimento das reais demandas dos brasileiros e do Estado.”