O mercado de live marketing está em compasso de espera por melhores indicadores econômicos, assim como a indústria da comunicação brasileira como um todo neste ano. Mas nem por isso o setor está estagnado. Para apresentar aos parceiros, marcas e fornecedores suas estratégias para os próximos anos, a Holding Clube promoveu nesta segunda-feira (26) o All In, evento que mostrou os 10 projetos proprietários do grupo, bem como oportunidades de aliar a experiência do live marketing com conteúdo de marca.

Entre os projetos, destaque para o já tradicional Camarote Nº1, que em 2020 chega ao seu aniversário de 30 anos – começou lá atrás como o Camarote Brahma. Já o Réveillon Nº1 acontecerá pela primeira vez em Itacaré, no litoral da Bahia com previsão de receber em cinco dias, aproximadamente 4.500 pessoas para shows, festas e passeios.

O investimento nos projetos proprietários segue uma tendência de mercado, como explica Marcio Esher, diretor de operações da Holding Clube. “Estes projetos são uma opção de negócio capaz de oferecer emoção e estabelecer um propósito de atuação para os patrocinadores. São oportunidades para conectar o público por meio de causas semelhantes, novas sensações e conexões prazerosas, que se mantém antes, durante e após cada ativação”.

Também estão previstos projetos ligados a sustentabilidade, como o Circuito Cultural Novo Rio Pinheiros, e ao esporte, como a Casa da Sabrina, espaço em que a apresentadora Sabrina Sato receberá convidados para discussões sobre empoderamento feminino e valorização da mulher atleta. O projeto acontece durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, e será aberto ao público, trazendo também transmissões ao vivo das competições.

Segundo José Victor Oliva, fundador e CEO da Holding Clube, o mercado de live marketing passa por transformações constantes que obrigam os players a estarem em constante evolução. “O Julio Ribeiro, um grande amigo e publicitário, costumava dizer que uma empresa de comunicação tinha de trocar de pele de cinco em cinco anos. Na nossa opinião, hoje, uma empresa de comunicação precisa trocar de pele toda semana. E, pelo menos, ter um time que faça da grande ideia, da inovação, da ousadia, sua razão de existir”.

Juliana Ferraz, diretora de novos negócios e relações públicas da Holding Clube, reforça a lógica de Oliva, destacando que a dinâmica do live marketing é outra.“ A gente tem uma estratégia de enquanto o evento está acontecendo em tempo real, reverberamos isso nas redes sociais, com um trabalho forte de relações públicas para potencializar isso e gerar desejo. É uma comunicação 360. É engraçado porque eu fiz muito isso no Glamurama. Na época era uma cabeça de veículo e agora vejo que com eventos a lógica é parecida”, aponta.

A executiva está no posto há um ano e destaca o papel 360 do setor. “A diferença é que antes o evento era o final, hoje não dá para gerar desejo, passar a imagem que o cliente espera com seu propósito só com o evento. Precisa de um trabalho anterior com influenciadores, a execução ser muito bem feita e ter uma régua para potencializar o pós-evento. No final a gente vive do live marketing, mas hoje é tudo misturado.

A segunda edição do All In teve ainda um bate-papo da cantora Anitta com o jornalista João Batista Jr. da revista Veja São Paulo. Na conversa, Anitta falou sobre seu lado empresária, dos desafios de organizar e planejar a empresa que gerencia sua carreira no Brasil e exterior, bem como sua relação com patrocinadores. Acompanhe na próxima edição impressa do PROPMARK mais detalhes sobre os eventos proprietários da Holding Clube, os primeiros patrocinadores já fechados e entrevista com Oliva sobre os desafios do live marketing.