O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou, recentemente, que o acesso à internet por smartphones superou o acesso via mobile nos lares brasileiros. O estudo mostrou que, entre os domicílios com internet em 2014, em 80,4% o acesso era feito por meio de celular e em 76,6%, por computador; 21,9% por tablet, 4,9% por TV e 0,9% por outros equipamentos.  

Essa informação reforça que o setor de mobile marketing tem crescido no Brasil. De acordo com Fabiano Destri Lobo, diretor-executivo para América Latina da MMA (Mobile Marketing Association), o mercado evoluiu consideravelmente nos últimos cinco anos. 

“Nós estamos começando a ver grandes e pequenas marcas iniciando o período de crescimento neste mercado”, diz. 

E a expectativa para o próximo seguirá pela trilha otimista do mercado de mobile marketing. “Nos próximos 12 meses, nós esperamos ver grandes mudanças, muito mais do que vimos nos últimos quatro anos”, revela. 

Como exemplo, o executivo afirma que vem notando um aumento no direcionamento das verbas publicitárias para o mobile marketing. “As pessoas investiam 1%, 2% da sua verba publicitária e agora estão investimento 15%, 30% e tem empresas que investem 100% da verba em mobile marketing”, revela. 

Mas os exemplos não param por aí. A Coca-Cola apresentou, durante encontro do MMA realizado na tarde desta quarta-feira (13), uma campanha realizada pela marca que utilizou bastante o mobile marketing. A campanha em questão foi feita para o último Natal. 

“O mobile marketing foi o que mais impulsionou os resultados”, avisou Tom Daly, diretor de marketing interativo da Coca-Cola. De acordo um estudo feito pela marca, ao todo foram investidos 19% em mobile, o que foi responsável por 47% das vendas geradas pela publicidade.   

“O custo-benefício do móvel é muito barato”, diz. “Com pouco investimento você consegue ter um retorno muito maior”, conta o executivo da Coca-Cola. 

Além disso, segundo Tom Daly, o mobile é um dos drives mais importantes que existem atualmente. “O lucro incremental do mobile é muito maior”, afirma o executivo.