A CEO do Emblematic Group, reconhecida como a “ vovozinha” da realidade virtual e, segundo a Fast Company, “uma das pessoas que deixou o mundo mais criativo” , surpreendeu novamente. Ela começou a falar de VR há algumas décadas, quando as pessoas nem sabiam a aplicação da nova linguagem. Seu primeiro livro, Virtual Reality: The Revolutionary Technology of Computer-Generated Artificial Worlds – and How It Promises to Transform Society, já foi sucesso em 1992.

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Desde então, além dos divertidos vídeos imersivos com o Guns & Roses e o pioneiro Second Life, Nonnya vem prestando um serviço incrível para a sociedade, sob a crença de que “a gentileza tem que prevalecer”. Abuso de poder, crimes hediondos, violência contra a mulher e a comunidade LGBT são alguns de seus temas recorrentes, no chamado jornalismo móvel e aumentado, contribuindo o engajamento mais aprofundado com a notícia.

Por meio de roteiros baseados em tecnologias combinadas de foto, vídeo e edição inteligentes ela reproduz alguns dos mais emblemáticos casos e incita a reflexão de milhões de pessoas para a promoção justica e igualdade. “Cross the Line” e “After Solitary” são alguns dos seus trabalhos mais experienciados atualmente. Segundo De La Peña, são as “experiências viscerais de seus projetos em VR que sensibilizam a sociedade”.

A arte e a cultura também ocupam parte do olho mágico de La Peña. Ela tem participações em museus e instalações pelo mundo, reconstruindo fatos que a documentação e acervos muitas vezes não conseguem elucidar, tornando o conhecimento algo mais acessivel e interativo. Segundo La Peña, o desafio está em dirigir e não se perder nas infinitas possibilidades, contar uma história sob o ponto de vista do observador e nisso, a “vovozinha” da realidade virtual encantou a plateia como quem conta carneirinhos.