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O setor de representação comercial e de marketing para a indústria farmacêutica é desafiador. O trabalho precisa focar no B2B e criar estratégias diferenciadas para atingir o público alvo. A Pharmexx é um dos nomes mais conhecidos do meio.

“Depois de três anos desafiadores (2014, 15 e 16), em que nossa vitória foi não termos diminuído de tamanho, consideramos que o ano de 2017 foi muito bom, período em que mais que dobramos de tamanho, devido aos investimentos realizados em tecnologia e em profissionais da área de trade. Em 2018 estamos crescendo em torno de 35% e temos planos de repetir esse crescimento em 2019”, afirma Cássio Rossetti, sócio fundador.

Segundo Rossetti, 80% dos nossos negócios da empresa vêm da Indústria Farmacêutica. “Os 20% restantes vêm da saúde oral, nutricêuticos e dermocosméticos. Atualmente, nossa divulgação tem foco nos contatos realizados pelos executivos de conta e por plataformas digitais”, revela.

E se a propaganda é a alma do negócio, na Pharmexx quem dá as cartas são os propagandistas, profissionais que realizam periodicamente visitas a médicos para informá-los a respeito de lançamentos. Mas não é só isso. A comunicação da empresa também trabalha importantes pontos como trade marketing em farmácias, propaganda médica multicanal, entre outros. “Utilizamos todas as plataformas digitais, inclusive WhatsApp”, diz o sócio da empresa que possui uma carteira de clientes com nomes como Bayer, Boehringer, Ingelheim, Coty, Roche e Takeda.

Segundo Rossetti, até 2021 a companhia pretende expandir a atuação para Argentina, Chile, Colômbia e México. “O nome desse projeto é Pharmexx Latam”, revela. A empresa completou em outubro 25 anos de mercado. Em 2012, teve parte de seu capital incorporado à britânica UDG Ashfield, com operações em 24 países. Como parte dessa transição, até 2020 o grupo estrangeiro assumirá o controle total, quando está previsto o início das operações na América Latina. Hoje, o mercado brasileiro é responsável pela 6ª maior receita global da companhia.