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O Ibope Repucom realizou um estudo inédito para medir interesse dos brasileiros pela Rio 2016. O estudo Sponsorlink, especializado em hábitos e consumo de fãs do esporte, mostrou um aumento do interesse dos entrevistados pelo evento, na comparação entre as respostas dadas antes da realização do evento, na primeira fase da pesquisa, e as verificadas depois do evento, quando as perguntas foram repetidas.

Em abril, 56% dos respondentes declararam ser “muito interessados” ou “interessados” nos Jogos Olímpicos. Em setembro, 61% deram essas respostas, o que significa um crescimento de 9% ou de 47,3 milhões de internautas no país. Ao longo dos anos, no entanto, o interesse pelas Olimpíadas se mantém praticamento estável. Os brasileiros que responderam ser interessados pelos Jogos Olímpicos eram 63%, em setembro de 2013, e 61%, em setembro/16.

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Segundo a pesquisa, houve um crescimento do interesse dos brasileiros por esportes menos populares, como futebol feminino (de 34% para 51%), handebol (de 25% para 34%), judô (de 29% para 38%) e iatismo/vela (de 16% para 21%).

“Certamente os Jogos do Rio deixarão saudades e serão lembrados como um dos mais emblemáticos da história. Espero que a diversificação do interesse do brasileiro por outras modalidades, um dos legados mais esperados da Rio 2016, possibilite também a descentralização dos investimentos em patrocínio, fortalecendo o esporte como plataforma de desenvolvimento social e, consequentemente, um terreno fértil e indispensável na construção de valor das marcas dos patrocinadores envolvidos”, comentou José Colagrossi, diretor executivo do Ibope Repucom.

Antes dos jogos acontecerem, as modalidades futebol (masculino e feminino), vôlei e natação empataram com 56% das intenções de acompanhar as transmissões ou resultados. Após a Rio 2016, o futebol foi o esporte que liderou o índice de acompanhamento do público, com 72%, seguido pelo vôlei, com 69%, e a natação, com 65%. O esporte que mais evoluiu foi a canoagem, passando de 12% para 32%.

Para esta pesquisa, foram realizadas mil entrevistas, que representam 68,3 milhões de pessoas que acessam a internet no Brasil.