Uma das prioridades da Supo Mungam Plus é apresentar filmes dirigidos por mulheres (Divulgação)

As plataformas de streaming avançam também no cinema independente. A Supo Mungam Plus começa a operar no dia 16 de dezembro com um catálogo que inclui desde filmes contemporâneos até obras clássicas e restauradas de mais de 20 países. Lançada pela distribuidora Supo Mungam Films, a plataforma será disponibilizada por meio de assinatura no valor de R$ 23,90 (mensal) ou R$ 199,90 (anual) com conteúdo acessível no computador, smartphone, tablet ou TV. Todos os filmes possuem legenda e estão disponíveis em full HD.

Criada em 2014,  a Supo Mungam Films já planeja o lançamento da sua plataforma de streaming desde 2017. “Queremos apresentar esses filmes para novos públicos assim como para quem deseja revê-los. É muito importante para mim, como mulher, também mostrar obras incríveis de grandes diretoras. Existem muitos filmes que merecem ser vistos e, às vezes, passam despercebidos”, observa Gracie Pinto, diretora da Supo Mungam Films.

O objetivo é apresentar filmes dirigidos por mulheres, novas vozes do cinema, diretores renomados, e produções com temas da sociedade, além de obras cinematográficas. A Supo Mungam, nome originário do latim “magnum opus”, que quer dizer obra-prima, trará para os assinantes filmes exclusivos, premiados e exibidos nos festivais de Cannes, Berlim e Veneza. 

Entre os títulos já catalogados, estão “O Doce Amanhã” e “Exótica”, de Atom Egoyan; “Filhos da Guerra”, de Agnieszka Holland; “Quando Éramos Bruxas”, de Nietzchka Keene e estrelado pela cantora Björk; “Wendy e Lucy”, de Kelly Reichardt; “Bamako”, de Abderrahmane Sissako; “O Funeral das Rosas”, de Toshio Matsumoto; “Em Trânsito”, de Christian Petzold; “Body”, de Malgorzata Szumowska; “Uma Questão Pessoal”, de Paolo e Vittorio Taviani; “Verão 1993”, de Carla Simón; “A Camareira”, de Lila Avilés; “Um Homem Fiel”, de Louis Garrel; “Aqueles Que Ficaram”, de Barnabás Tóth; e “Nico, 1988”, de Susanna Nicchiarelli.

Confira o trailer de “Quando Éramos Bruxas”, de Nietzchka Keene: