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O Grupo WPP, maior da publicidade mundial, apresentou os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2019, com destaque positivo para a América Latina. Segundo o balanço do grupo, houve forte crescimento na América Latina, sendo que quatro dos cinco principais mercados tiveram uma performance particularmente forte. Não está claro se o Brasil está entre aqueles com resultados positivos.

A região que compreende, além da América Latina, a Asia, Africa, Oriente Médio e Europa Oriental foi a com melhor performance no WPP, com alta de 2,3% nas receitas orgânicas (que não consideram aquisições ou variações cambiais), que atingiram US$1,1 bilhão. Metade dessa macrorregião é composta por China e Índia, que tiveram crescimento forte.

No total, o WPP teve receitas líquidas de US$ 3,77 bilhões, com queda de 2,8%. A holding sofreu grande impacto das perdas de contas nos setores de automóveis, farmacêutico e bens de consumo no final de 2018 nos Estados Unidos, que ajudaram em uma queda expressiva de 8,5% nas receitas naquele país. Por conta disso, o WPP já havia previsto alguma tormenta para o primeiro balanço do ano.

Read reconhece as dificuldades da empresa, mas se diz otimista para o plano de reestruturação das operações do grupo. “Seguimos com bom progresso em implementar nossa estratégia de três anos para colocar o WPP de volta ao crescimento sustentável”, diz o CEO Mark Read. “Estou encorajado por como as pessoas, agências e clientes estão respondendo a nossa nova direção estratégica. Nossas expectativas para o resto do ano seguem sem mudanças”, completa.

Ele avalia como positivos os primeiros sinais de empresas como a Wunderman Thompson, que conquistou globalmente a marca Duracell, e a VMLY&R. Read cita a presença de empresa do WPP em rankings como o Magic Quadrant da Gartner, que aponta agências com melhor visão de futuro, além do WARC, Effie e o Media 100. “Como dissemos antes, levará um tempo para direcionar as questões legadas do WPP, mas estamos compromissados em ter todas as ações necessárias para posicionar o grupo para o sucesso futuro”, assegura.