Mídia programática e comunicação com audiências específicas
Ana Angélica, gerente de mídia programática do Grupo NZN
A mídia programática já mostrou que veio para ficar e, apesar de enfrentar alguns desafios para sua consolidação, apresenta um desenvolvimento representativo no Brasil. Com características relevantes para a melhoria da publicidade, a expectativa é que esse modelo de veiculação de mídia siga com a tendência de crescimento e impulsione ainda mais os investimentos no mercado digital.
Vista por muitos como complexa, há ainda certa dificuldade no entendimento dos termos utilizados no processo, como AdExchanges, DSP’s, entre outros. De maneira simplificada, a mídia programática deve ser considerada como um novo modelo automatizado que veio para otimizar o investimento, o tempo e os recursos utilizados na compra e venda de mídia.
A utilização deste formato possibilita o envio da mensagem para o usuário no momento certo. Baseado nisso, o uso da mídia programática alcança de maneira mais assertiva o público-alvo com uma mensagem mais qualificada e maximização do investimento.
Falando em investimento, muitos associam a mídia programática como uma mídia de baixo custo, já que há a possibilidade de utilizar o inventário renascente. É importante que o mercado entenda que um espaço não vendido pela área comercial não é necessariamente de má qualidade. Formatos de impacto e posicionamentos nobres são disponibilizados nas plataformas com os principais publishers de mídia programática.
Vale destacar que o principal valor da mídia programática é propiciar aos que a utilizam falar com a sua audiência de maneira mais efetiva, com melhores resultados de conversão e menor dispersão, utilizando dados e tecnologia. Isso significa que o anunciante pode selecionar o contexto e o perfil do público que será impactado por sua campanha e, consequentemente, obter resultados mais eficazes.
O mercado está amadurecendo seu entendimento das qualidades que a programática traz à publicidade. De maneira objetiva, para os anunciantes, é possível alcançar o público correto de forma automática, já para os publishers, a mídia programática oferece otimização dos recursos, agilidade e dados que colaboram para a melhoria do processo de compra e venda de mídia.
Ana Angélica Mariano, gerente de mídia programática do Grupo NZN