A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2015, divulgada neste mês pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrou que 80,3% dos domicílios brasileiros, ou seja, quatro em cada cinco, não serão afetados pelo desligamento do sinal analógico de televisão.

Antonio Cruz/Agência Brasil/Divulgação

Segundo a pesquisa, estes 52 milhões de casas tem opções de acesso à programação, como a TV digital aberta, antena parabólica ou TV paga. Em 2013, esse índice era de 71,5% das residências.

As regiões que terão o sinal analógico desligado recebem, alguns meses antes, uma campanha de distribuição de conversores digitais e antenas para famílias de baixa renda que recebem programas sociais do governo federal.

O cronograma prevê o desligamento do sinal analógico nas capitais, regiões metropolitanas e localidades onde a ação é necessária para a implantação da telefonia móvel 4G até 31 de dezembro de 2018. As demais cidades devem ser desligadas até 2023.

O primeiro município a desligar o sinal analógico foi Rio Verde (GO), em fevereiro deste ano. Brasília e cidades do entorno do Distrito Federal também já estão exclusivamente com sinal da TV digital desde outubro.

Acesso
A pesquisa ainda mostrou que o acesso da população a internet cresceu. A proporção de casas com acesso à rede fixa e móvel cresceu de 54,9% para 57,8%. O celular continua concentrando a maior parte das conexões, sendo reponsável por 92,1% dos 39,3 milhões de domicílios conectados à internet. O acesso ao microcomputador, no entanto, diminuiu de 76,6% para 70,1%.