Para celebrar os 50 anos de carreira do fotógrafo Bob Wolfenson, a revista Elle, publicada pelo Grupo Papaki, de Alexandre Sallouti e Mario Peixoto, chega nesta sexta-feira (12) às principais bancas e livrarias, bem como às plataformas digitais com cinco capas comemorativas, uma para cada década de carreira de Wolfenson. Anitta, Carol Trentini, Mano Brown, Maria Bethânia e Taís Araújo foram clicados pelo homenageado.

A edição traz no recheio um megaensaio de mais de 70 páginas do aclamado fotógrafo com outros nomes consagrados: Luiza Brunet, posando nua, Jesuíta Barbosa (idem), Jojo Todynho, Debora Bloch, Zé Celso Martinez Corrêa, Laura Neiva e Chay Suede, além de uma série de convidados.

A nova edição de Elle Brasil também conta com entrevistas exclusivas: Anitta falando sobre abuso sexual, cirurgias plásticas, polêmicas e cultura do cancelamento; Mano Brown revisitando o passado e escancarando a sua visão política do presente; Maria Bethânia revelando detalhes do novo álbum de inéditas, sua relação com a moda, medos, fé e a conexão com Caetano Veloso; os artistas plásticos Vik Muniz e Maxwell Alexandre papeando sobre origens, religião e arte; e Bob Wolfenson expondo curiosidades sobre seus 50 anos de carreira ao amigo de adolescência Serginho Groisman.

“Esta é uma edição cheia de significados e talvez a mais histórica que já concebemos. A começar pelo fato de que, há um ano, anunciávamos com certa inocência e bastante entusiasmo a volta da Elle ao Brasil. Não fazíamos a menor ideia de que, exatamente na mesma semana, o mundo inteiro entraria em colapso por causa da pandemia. Apesar de tudo, estamos aqui e isso, além de um grande privilégio, é motivo para alguma felicidade. E é por isso que, para comemorar um ano de Elle, o grande homenageado desta edição é o fotógrafo Bob Wolfenson, que em 2021 comemora 50 anos de carreira”, conta Susana Barbosa, diretora editorial da Elle Brasil.

“Quando a Susana Barbosa me convidou a fazer um número especial para celebrar os 50 anos de minha trajetória, fiquei lisonjeado, mas ao mesmo tempo preocupado. O que fazer e como? No entanto, uma parceria forte se estabeleceu com o genial e incansável diretor criativo Luciano Schmitz, um milionário de ideias, que por duas semanas em uma jornada exaustiva, mas muito gratificante, foi construindo e sugerindo reinterpretações de meus trabalhos”, conta Bob Wolfenson. “O que facilitou a coisa toda é que transito por vários gêneros da fotografia. E pude ser esses muitos fotógrafos que sou, nestas páginas, cruzando um trabalho com outro, sobrepondo ideias, evocando memórias de infância e, por fim, exercendo meu ofício de fotógrafo de moda. Os nus, os retratos travestidos de moda, os retratos em si, as modas em si, tudo isso fomos reinventando e atualizando também em relação às questões identitárias tão fundamentais e presentes na nossa época”, pontua Wolfenson.