O diretor-executivo da Central de Relações com o Mercado, Renato Pereira, com Toni Rodrigues, organizador do prêmio

Todo mundo gosta de ver comerciais bem-feitos, mas nem todos sabem que o “show do intervalo”, como a TV Globo classifica sua grade comercial, é o resultado do esforço e talento de equipes de profissionais. Foi com esse mote que a emissora líder da TV aberta brasileira reuniu na noite desta segunda-feira (1), na sede da Globo em São Paulo, jurados e profissionais do mercado em seu tradicional jantar do Prêmio Profissionais do Ano, que este ano chega a sua 37ª edição.

Sob o guarda-chuva da Direção Geral de Negócios da emissora, o evento, criado em 1978 por pelo então superintendente comercial da Rede Globo, Yves Alves, e pelos publicitários Sinval de Itacaramby Leão e Nelson Gomes, é considerado o principal prêmio especificamente para a televisão brasileira. Atualmente, está sob responsabilidade de Gilberto Leifert, diretor da Central de Relações com o Mercado, e o coordenador nacional Toni Rodrigues, gerente de Eventos Institucionais da Globo.

Em 2015, ano em que a Globo completou seus 50 anos, o Profissionais do Ano segue a máxima “em time que está ganhando, não se mexe”. Continuam sendo destacadas três categorias: Mercado, Campanha e Institucional (esta última, apenas na versão Nacional). Também continuam as cinco regiões – Norte-Nordeste, Leste-Oeste, Sudeste Interior, Sudeste Capitais e Sul. Os júris nacional e os regionais indicarão os finalistas e atribuirão notas a seus comerciais e campanhas.

O comercial inscrito na classe Regional deverá ter sido criado por profissionais estabelecidos na mesma região em que estiver concorrendo. Uma forma que a Globo “encontrou para premiar os talentos regionais”, diz a emissora. No último trimestre do ano, é realizado a grande festa do Profissionais do Ano, em São Paulo, que reúne os vencedores das regionais (revelados ao longo do ano) e revela os três filmes/campanhas vencedores da etapa Nacional – cujo júri é formado por profissionais de criação das agências, diretores de cena de produtoras, dirigente de entidades e executivos da Globo.

“Nada substitui o talento”, como não poderia deixar de ser, continua sendo o slogan histórico do Profissionais do Ano. Que, como dizem os criativos das principais agências do mercado, é um dos prêmios que eles mais gostam de ganhar em meio a tantos eventos nacionais e internacionais porque se trata de uma chancela àquele comercial que foi visto pelos seus amigos. E pelas suas mães, obviamente.

Entre os jurados do júri nacional, liderados por Leifert, estão Fernando Campos (presidente do Clube de Criação), Fábio Fernandes (sócio-presidente e diretor-geral de criação da F/Nazca Saatchi & Saatchi), João Livi (CCO e COO da Talent), Luiz Sanches (sócio e diretor-geral de criação da AlmapBBDO), Mário D’Andrea (CEO e CCO da Dentsu Brasil), Rui Branquinho (CCO da Y&R), Sergio Gordilho (co-presidente e diretor-geral de criação da Africa) e Dulcidio Caldeira (diretor de cena da Paranoid BR).