Com o objetivo de se aprofundar na questão de como o brasileiro se relaciona com a mídia, a MindMiners, empresa de tecnologia especializada em pesquisa digital, em parceria com o Civi.co, polo de impacto social, realizou um estudo com 1.000 pessoas espalhadas por todo o Brasil, de todas as classes sociais e faixas etárias. As respostas foram obtidas por meio do painel digital MeSeems.

Algumas descobertas do estudo chamam a atenção. Apesar da dinamicidade oferecida pelos formatos de áudios e vídeos na transmissão de informações, por exemplo, 53% dos respondentes preferem notícias em texto.

As redes sociais são mais utilizadas para acompanhar notícias do que os veículos de comunicação tradicionais como a televisão, rádio e jornal. 66% dos respondentes acompanham notícias pelas redes sociais, 54% acompanham notícias pela TV aberta.

A disseminação de informações falsas ainda tem como principal aliado o desinteresse de parte dos usuários em verificar a veracidade de uma informação. 3% dos respondentes assumiram não verificar se uma notícia é ou não verdadeira antes de compartilhar. Pode parecer um número pequeno, mas que diante da proporção que essas informações podem alcançar dentro das redes sociais, esse pequeno percentual pode acarretar impactos negativos diretamente na vida das pessoas envolvidas na informação falsa.

Política é um assunto controverso, ao mesmo tempo que é de interesse da maior parte (46%) do público, também foi o conteúdo mais citado quando perguntamos aos respondentes “Sobre o que o jornalismo deveria FALAR MENOS?”. 

O artigo completo pode ser acessado aqui. A pesquisa sobre Fake News teve campo de coleta nos dias 25 e 29 de abril de 2019 e contou com uma amostra de 1.000 respondentes.