Apresentado por Ivete Sangalo, ‘The Masked Singer Brasil’ estreou há uma semana sob a dúvida de como seria a recepção do talent show sul-coreano ‘King of Mask Singer’ no país. E o programa, um tanto quanto diferente dos realities habituais, tem movimentado as redes todas as noites de terça-feira.

Fundamentado na curiosidade, o programa põe celebridades frente a frente em um desafio de canto, porém, cada participante está disfarçado dos pés à cabeça. A cada performance, apresentador, jurados e público tentam adivinhar quem é a celebridade fantasiada, no entanto, apenas o eliminado da semana mostra sua verdadeira identidade. Já foram eliminados o cantor Sidney Magal, fantasiado de Dogão, a jornalista Renata Ceribelli, de Brigadeirão, e o ex-jogador Marcelinho Carioca, o Coqueiro

A atração é fruto da união de esforços da Iessi, Universal Music, Globo e a Endemol Shine Brasil. Nani Freitas, diretora de operações da Endemol Shine Brasil, conta que o reality é um dos formatos mais exportados do mundo. “O formato liderou a lista da K7 Media dos 100 mais vendidos do ano, e já foi adaptado para mais de 40 países”, diz a executiva.

Ivete Sangalo: no formato brasileiro, a apresentadora também não sabe a identidade dos participantes (Kelly Fuzaro/ Globo/ Divulgação)

No formato original, oito personalidades se enfrentam em batalhas musicais, com as identidades completamente ocultas atrás de fantasias (um pouco) exóticas. O programa tem apenas dois episódios, com três rodadas de eliminações. Para a versão brasileira, Freitas conta que o objetivo era focar na cultura brasileira, não apenas nas fantasias, como também na parte musical.

“Outro diferencial é que a própria Ivete canta na abertura de cada episódio junto com os competidores, ela faz parte do espetáculo, ao contrário de outros países, em que os comandantes do reality não se apresentam musicalmente”, afirma.

O sigilo também faz parte da estratégia, tanto que a diretora da Endemol conta que até a apresentadora não sabe quem estão por debaixo das fantasias. “Na versão brasileira, a apresentadora não sabe quem são os talentos por trás das máscaras, para ter a experiência de ser surpreendida no palco, assim como os jurados e o público em casa”.

Gerente de conteúdo da Globo, Gabriel Jacome explica que um dos objetivos do talent show é atingir os mais diferentes públicos. “A TV aberta é um lugar de encontro, por isso buscamos formatos para agregar pessoas”, fala. “O The Masked Singer é um formato criativo capaz de cativar diferentes públicos a partir de um jogo de adivinhação. As regras são simples e todo mundo pode jogar”, completa.