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A imprensa, autoridades e personalidades de todo o mundo lamentaram o incêndio na Catedral de Notre-Dame, em Paris, na última segunda-feira (15). O local, patrimônio cultural e um dos mais fortes símbolos franceses, foi construído em 180 anos (de 1163 até 1345) e completa 857 em dezembro. O local é um dos mais visitados do mundo. 

De acordo com a CNN, cerca de 400 bombeiros trabalharam durante nove horas para combater as chamas. Perto das 23h no horário local, o presidente Emmanuel Macron anunciou que o pior já havia sido foi evitado, e que “a fachada e as duas torres principais não entraram em colapso”. O ministro da cultura Franck Riester afirmou que dois terços do telhado se perderam. Uma investigação foi aberta para apurar as causas.

Acompanhe algumas reações ao redor do mundo.

Jornais europeus e americanos noticiaram o incidente com fotos dando a dimensão do incêndio e destaque para as perdas de séculos de história.

 

Além das versões impressas, todos os sites e as agências de notícias estão com cobertura especial. Nas redes sociais, Reuters, BBC, CNN e Bloomberg, por exemplo, estão atualizando as informações em tempo real. No site do Le Monde há um comparativo em imagens mostrando o antes e depois

Os jornais brasileiros também falaram do impacto histórico do local. Folha, Estadão, O Globo, Zero Hora e Correio foram alguns diários que repercutiram o incêndio em suas capas.

Entre as manifestações de pesar no país estão as do presidente Jair Bolsonaro e o Museu Nacional, também vítima de um incêndio este ano.

 

Nos Estados Unidos, o ex-presidente Barack Obama e ex-primeira dama Michelle Obama também falaram da tragédia.

O presidente americano Donald Trump e a ex-candidata presidencial democrata também prestaram solidariedade.

 

 

Duas marcas de lux o já anunciaram contribuições para reparar os danos e reconstruir o que foi perdido. Segundo o Estadão, a bilionária família Arnault (grupo LVMH) e François Pinault (Kering) anunciaram contribuições para restaurar a igreja. “Vamos nos juntar aos esforços para reconstruir esta catedral extraordinária, símbolo da França, de sua união e de seu legado”, diz o comunicado do grupo LVMH, que vai contribuir com 200 milhões de euros. Já François Henri Pinault, líder da companhia de bens de luxo Kering, anunciou uma doação de 100 milhões de euros.

A BBC informou outras doações. A gigante de cosméticos L’Oréal vai doar 200 milhões de euros, a companhia francesa de petróleo Total deve contribuir com 100 milhões de euros, e os bancos Société Générale e Crédit Agricole prometeram 10 e cinco milhões de euros, respectivamente.