Modelo sprint ganha espaço para dar às marcas soluções rápidas em tempo real

Greenz, We, WT.AG, Ampfy, VML, Bunch, WMcCann, Mestiça e BC&P usam a métrica para desburocratizar processos e acelerar resultados

A ideia é fazer um print do framework Scrum, que consolida o conceito sprint, e dar a largada para a execução de projetos mercadológicos de forma agile. Muitas agências já estão adotando essa técnica em uma era marcada por fees, success fees, margens mais apertadas, BVs e comissão de mídia cada vez mais irrelevante no modelo de remuneração. Então, que tal combinar as demandas por etapas pensadas para alcançar resultados no curtíssimo prazo? Que funciona como briefing para os passos posteriores, além de otimizar processos? Assim como nas corridas de tiro curto, imprimir um ritmo agressivo, como Usain Bolt fazia para bater recordes nos 100 metros, vai garantir um sprint coerente, preciso e com regularidade.

“A metodologia sprint é considerada o coração do Scrum, framework ágil mais usado no mundo, por simplificar métodos e interações em um curto espaço de tempo, propondo soluções criativas e melhorias contínuas para os próximos projetos que serão desenvolvidos. Em média, uma sprint possui duração máxima de 4 semanas e logo após sua finalização, há o início de um novo ciclo, que dará continuidade ao projeto. Nelas são definidas as orientações e requisitos básicos que vão pautar as atividades e são compartilhadas as características do produto, para que a entrega esteja alinhada com as expectativas do cliente. A realização dos processos em sprints oferece benefícios para a empresa e colaboradores, já que a criação de metas objetivas facilita a administração das ações, evita o retrabalho, permite uma jornada mais eficiente e maior qualidade na entrega dos produtos e serviços”, argumenta Mateus Pereira, do blog Runrun.it, lembrando que o modelo teve início com designers e arquitetos e agora ganha terreno na publicidade.

A agência Greenz, dos sócios Fabio Meneghati, PH Gomes e Marcelo Coffani, recorre ao framework há algum tempo para energizar seu conceito de aceleradora de negócios. “De forma geral, o modelo sprint está baseado na ideia de trabalhar de maneira rápida e eficiente para entregar resultados em um curto espaço de tempo. Os métodos ágeis e o design sprint são usados para testar ideias, trazer respostas táticas e estratégia para demandas dos clientes, principalmente para setores que precisam estar atentos às mudanças do mercado a todo momento”, coloca Meneghati.

“Na Greenz, é uma base do nosso modelo de negócio. Uma agência que trabalha com metodologias velozes, garante mais agilidade ao cliente e visibilidade ao time de profissionais envolvidos. Para operar desta forma, além de saber utilizar corretamente o marketing, a agência deve ter uma estrutura de pessoas dedicadas à entrega daquele projeto. Sendo assim, existem duas formas de trabalhar: a mais convencional é quando o cliente tem uma estrutura de profissionais exclusiva e a outra, quando a agência trabalha pontualmente para um projeto dentro do cliente, por job, sem necessariamente exigir um contrato fixo. É possível aplicar a metodologia indiferentemente do modelo”, acentua o CEO da Greenz, que vê benefício do sprint na filosofia always better.

Leia a matéria completa na edição do propmark de 28 de outubro de 2024