Momento mais grave da Covid-19 toma a mídia brasileira
Poucos são os eventos que tomam conta da cobertura de mídia. Ainda assim, concentrados por um determinado período, como Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos. A mídia brasileira tem hoje um único assunto nas capas de seus principais jornais, que está longe do ar acalentador dos esportes. As notícias sobre o pior momento já vivido pelo Brasil na pandemia da Covid-19 – com mais de duas mil mortes diárias e falta de vacinas – é unânime em publicações de todo o país.
Entre as principais manchetes, estão: “Estados apertam cerco ao vírus, e Bolsonaro reage com ameaças” (O Globo), “Com estado perto do colapso, Doria endurece quarentena” (Folha de S. Paulo), “SP amplia restrições a escolas e comércio; cultos são vetados” (O Estado de S. Paulo), “Indicadores pioram e BH deve ter mais restrições” (Estado de Minas) e “Justiça analisa pedido para fechar tudo do DF” (Correio Braziliense).
Boas notícias podem estar a caminho. Na manhã desta sexta-feira (12), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do antiviral Remdesivir como o primeiro medicamento a ter recomendação em bula para o tratamento de pacientes contaminados com o novo coronavírus. O órgão autorizou também o registro definitivo para a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca produzida e distribuída no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A expectativa é entregar as primeiras doses ainda neste mês de março.