MPT lança campanha contra trabalho infantil

Para ajudar a conscientizar a sociedade sobre a importância de se combater o trabalho infantil, que pode afetar até 2,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos no Brasil (segundo o IBGE), o Ministério Público do Trabalho está lançando a campanha “Toda Criança é Nossa Criança. Diga Não ao Trabalho Infantil”. A ação, criada pela C4 Publicidade e com produção da Vetor Zero/Lobo, tem como ponto de partida um filme de animação. A iniciativa integra o posicionamento de comunicação adotado pela instituição desde 2017, com a hashtag #ChegaDeTrabalhoInfantil.

Divulgação

Para campanha do MPT, mitos sobre trabalho infantil prejudicam a causa

O filme conta a história de Beto, um adolescente de 14 anos em situação de vulnerabilidade social, que vivia de catar latinhas na rua. Um dia, seu Elias, dono de uma fábrica, resolveu dar um emprego de carregador de caixas ao Beto. Afinal, pensava ele, “melhor trabalhar do que ficar na rua, ou do que roubar”. A partir daí se desenrola uma trama, que culmina no oferecimento de um programa de aprendizagem pelo empregador, gerando oportunidades aos adolescentes e uma notável melhoria na comunidade do seu entorno.

O objetivo do desenho animado é conscientizar a sociedade sobre os mitos que envolvem o trabalho infantil. Segundo o MPT, muitas vezes, ao oferecer trabalho para crianças e adolescentes, as pessoas acham que estão ajudando-os a sair da rua, a ter um futuro, mas na verdade estão contribuindo para a perpetuação de um ciclo de miséria, podendo até trazer prejuízos graves à formação física, intelectual e psicológica desse jovem ou criança.

https://www.youtube.com/embed/icS26HkLDjk

Ficha técnica:

Cliente: Ministério Público do Trabalho

Agência: C4 Publicidade – Campinas

Animação e Ilustrações: Vetor Zero/Lobo

Criação: Pedro Pletitsch, Fabio Rodrigues, Bruno Garófalo e Luiz Filipe Peres

Planejamento: Pedro Pletitsch

Mídia: Flávia Tonon Gallo

Atendimento: Henrique Leme, Erik Curado e Camila Alves

Aprovação cliente: Dr. Ronaldo Lira e Dra. Giselle Oliveira