Mundo.com: Até onde é social, até onde é mídia?

Em meio a tantos posts, fotos, podcasts e pop-ups que brigam para chamar a atenção e ganhar o nosso “like”, vivemos sedentos pelo que é relevante.

No papel da marca, nessa grande competição pela atenção das pessoas, muitas vezes pensamos em universos de ideias para nos posicionarmos, entregando valor e diferença. Mas o que realmente dá certo?

Vender mais e melhor é o grande desafio enfrentado atualmente pelos vários e competitivos mercados, e o “melhor” requer a quebra de paradigmas, inovação.

Além disso, não podemos nos esquecer da importância da marca como fator influenciador de decisão, assim como dos pontos subjetivos inerentes aos produtos.

A sua marca transborda os próprios interesses? Entrega mais do que as pessoas esperam dela? Com o objetivo de nos destacarmos nessa atmosfera, também buscamos formas de ir além e fazer diferente, e cada vez mais colocamos nosso “público” no centro da estratégia.

Para isso, as redes sociais da Rossi se tornaram o principal termômetro e meio de propagação das nossas ações, como, por exemplo, o Outlet Digital, que nos permitiu vender imóveis usando o nosso canal no YouTube e o Hangout, ferramenta do Google.

Outras iniciativas provocaram a identificação, o compartilhamento e a experimentação por meio das redes sociais, atingindo públicos além dos que estimávamos.

Uma delas é o Drone View, no qual, por meio de um voo com navegação semelhante à de jogos atuais de videogame, o visitante apreciava o empreendimento e obtinha uma experiência totalmente diferenciada e moderna; outra é o Robot View, em que o cliente dirigia um robô equipado com uma câmera, realizando uma visita virtual através da internet.

E para traduzir de forma lúdica os momentos de felicidade e realização em família, uma ação que exemplica bem foi um vídeo para uma campanha nacional com a letra da música “A Casa é  Sua”, do cantor Arnaldo Antunes.

Me sinto à vontade em usar esses exemplos para demonstrar a legitimidade de ações que ultrapassam os interesses dos stakeholders e extravasam para o mundo.

É importante entender que dessa forma são construídas relações autênticas, resultantes da união dos objetivos da companhia com o que realmente toca as pessoas.

É aí que o alvo da mídia, com sua personalidade e comportamento plural, de forma espontânea, se transforma em “social mídia”.

*Analista de marketing e relacionamento com clientes Pl na Rossi Residencial e membro do Comitê de Social Media do IAB