Mundo.com: Tecnologia mudará hábitos
O RTB e a mídia programática têm se destacado como ferramentas com recursos necessários para promover eficiência e mudar o cenário da propaganda online.
Se, para o mercado publicitário, 2014 foi caracterizado pela chegada da programática no Brasil, 2015 será o ano da concretização. O modelo vem se mostrando eficaz e se estrutura como ferramenta importante para promover a inovação.
Essas mudanças devem-se ao fato dos consumidores estarem mais próximos das marcas, utilizando novos formatos de vídeo e dispositivos conectados entre si. No YouTube, o Brasil ocupa hoje a segunda posição, fora dos Estados Unidos, em visitantes únicos e é um dos cinco maiores mercados em termos de receita, conforme divulgou o site do WSJ.
Segundo pesquisa do IDC, a programática deve crescer 579,7% no Brasil até 2015, com investimentos somando US$ 3,9 milhões. Outros mercados, como Estados Unidos e Europa, já possuem maturidade na utilização da tecnologia aliada à publicidade.
De acordo com pesquisa pública realizada pelo IAB e Winterberry Group, 98,2% dos veículos estadunidenses e 72% do restante do mundo (principalmente Europa e Japão) vendem seus espaços via mídia programática. China e Brasil estão na lista dos que mais seguem essa tendência.
Ao automatizar operações e otimizações, o RTB permite melhorar consideravelmente o ROI. O vídeo programático oferece às marcas a oportunidade de comprar por meio do seus Trading Desks, agências ou Private Marketplace, com uma plataforma em todas as telas, e controlar a qualidade e volume do inventário.
Assim, é possível melhorar resultados de campanhas e criar mensagens personalizadas com segmentação mais eficaz.
Profissionais da área e associações como o IAB Brasil estão se mobilizando para repensar o modelo de negócio e coordenar os que vão liderar essa mudança.
Considerando que toda inovação envolve uma melhor eficiência por meio da tecnologia, nesse caso o programático é o agente tecnológico transformador.
O melhor é que já está disponível no Brasil. Num futuro próximo, veremos como a tecnologia mudará os hábitos das agências e exigências dos anunciantes.
* Diretora-geral da DynAdmic Brasil e membra do comitê de AdTech&Data do IAB Brasil