Não nasceu para presidente
O presidente da República, Jair Bolsonaro, protagonizou no último 7 de setembro verdadeiras cenas de um “faroeste caipira”, como intitulamos nosso editorial de 30/8/21, já antecipando de certa forma o que teríamos pela frente: um homem despreparado para o mais alto cargo do país, procurando por todos os meios mostrar que quem manda é ele, o que não condiz com o regime democrático que escolhemos para o nosso país.
Em nossa edição de 30/8/21, no Editorial, de título Faroeste Caipira, já prevíamos que, com a diminuição da pandemia, teríamos outra, provocada pelos gestos e decisões do ocupante do mais alto cargo do país, como já o dissemos acima, que, na sua impossibilidade de praticar bem praticado o jogo para o qual foi eleito por maioria de votos da população brasileira, prefere sem pejo expor-se com frequência ao ridículo.
O circo armado em todo o país que conseguiu – não podemos negar – a adesão de milhões de brasileiros seus simpatizantes, por não possuir um programa bem elaborado de administração do Brasil, optou por uma desprezível pantomima, que nos fez lembrar durante o dia todo nosso editorial – repetimos – da edição do PROPMARK de 30/8/21. Ocupou espaço durante praticamente o dia todo, consagrado à comemoração da nossa Independência ao nos desligarmos de Portugal em 1822, com um objetivo traçado, uma eventual demonstração de apoio popular à figura presidencial, o que para nós tampouco ocorreu como desejava S.Exa. O ordeiro povo brasileiro mais optou, em sua grande maioria, a presenciar um colossal circo armado em todo o país, porém em funções definidas, a não ser – ilação nossa – uma demonstração de força popular, que sabemos ser, por experiências passadas, extremamente volúvel, como costumam ser todas as paixões desenfreadas.
No editorial acima já referido de 30/8/21, deixamos claro que “perde-se um tempo precioso em querelas, sendo amiúde deixado para trás o trabalho que constrói, aquele mesmo que tem feito de países emergentes novos gigantes a concorrerem com os líderes e a facilmente derrotarem países como o nosso, com toda a nossa grandeza territorial e possuidor de um povo de boa índole, que, se acionado para as grandes causas, recebendo recursos e incentivos para isso, crescerá como jamais ocorreu em toda a sua história, ainda que se considerando momentos de extrema glória para o Brasil”.
Que assim seja, presidente Bolsonaro, e não, definitivamente não, como está ocorrendo.
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Neuromarketing e responsabilidade
Matéria de capa desta edição mostra como o neuromarketing deve ser utilizado com responsabilidade pelas marcas e agências para alcançar o consumidor. Quem nunca se rendeu ao “Compre já” ou “Só até amanhã”? Mas usar a ansiedade como gatilho de compra em um momento de tanta vulnerabilidade é aceitável? Especialistas avaliam que a ansiedade combinada à ausência de situações prazerosas favorece estratégias de marketing. Humanização, exclusividade, confiança, novidade e até gatilhos que trazem as oposições de prazer, dor e amor também podem ser aplicados independentemente do segmento onde a marca atua, mas o que vai determinar uma boa escolha é o propósito da empresa.
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Capacita-me
Entrevista inspiradora com Rachel Maia que, após 25 anos no mundo corporativo e passagens pela Lacoste, onde foi CEO, Novartis, Seven Eleven, Tiffany e Pandora, passou a se dedicar à ONG Capacita-me para contribuir com o “letramento” da gestão empresarial em questões de inclusão, diversidade, sustentabilidade, ESG e capacitação. Ela, com a sua equipe de 20 pessoas, já orienta empresas como Hering, XP e JBS.
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De volta
Após hiato de um ano, Mario D’Andrea retorna a uma posição executiva em uma agência. Presidente da Abap, o publicitário assumiu a vice-presidência de conteúdo e integração da OpusMúltipla, quinta maior agência independente do país. “Volto numa função diretamente relacionada à qualidade de trabalho e não apenas ao business. E num formato mais leve e mais ágil, com interações mais constantes com os clientes e menos tempo em funções corporativas”, disse ele.
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A Fazenda
A Record TV anunciou as novidades da 13ª temporada do seu reality A Fazenda que, de acordo com a emissora, será a edição mais interativa de todas. Serão nada menos do que 50 câmeras registrando a rotina dos participantes, sendo que 40 delas serão robóticas. A temporada terá seis patrocinadores: TikTok, Americanas, Banco Original, Seda, Aurora e Brahma. Outra novidade é que, pela primeira vez, o reality será apresentado por uma mulher: Adriane Galisteu.