Netflix une fãs e atores de “Orange is the new black” no Brasil

 

Os fãs que acompanham a série “Orange is the new black” poderão enviar perguntas diretamente para os atores da série em um hangout que acontece nesta semana. A conversa, que será nesta quarta-feira (16), terá a participação dos atores Jason Biggs (que interpreta Larry Bloom), Natasha Lyonne (Nicky Nichols), Laverne Cox (Sophia Burset) e Dascha Polanco (Dayanara Diaz).

Os interessados poderão enviar suas perguntas com antecedência e os atores irão responder ao vivo às melhores perguntas a partir das 12 horas, nesta quarta, no canal do Netflix América Latina no Google+. O hangout faz parte de uma parceria entre o Netflix, que produz a série, e o Google, para divulgar a segunda temporada da produção, que estreou no dia 6 de junho. Lançada em julho do ano passado, “Orange is the new black” é a maior série do Netflix.

De acordo com Vinicius Lossaco, vice-presidente de marketing da empresa, a estratégia é para que haja mais buzz online sobre a produção. “Estamos incluindo os atores nesse hangout para dar aos assinantes a oportunidade de conversarem com eles. Queremos que os fãs contem aos amigos, que isso gere um boca a boca nas redes sociais”, afirmou. O executivo afirma que os brasileiros, junto com os mexicanos, são os que mais assistem à série na América Latina.

O Netflix tem quase 48 milhões de usuários no mundo todo sendo que, destes, 35 milhões estão nos Estados Unidos e outros 13 milhões em territórios internacionais. A empresa não revela qual o número de assinantes por região, mas a base estrangeira vem crescendo: só no ano passado, ela aumentou 70%. Lossaco disse que o objetivo da empresa é fortalecer a ideia de que o Netflix é “uma opção de entretenimento do futuro, mas que já chegou”. Outra diretriz é apostar ainda mais em produções próprias. Além de “Orange is the new black”, a empresa tem no portfólio sucessos como “House of cards” e “The square”.

Na semana passada, o Netflix recebeu 31 indicações ao Emmy Awards pelas suas produções. O número é o dobro de indicações que a empresa recebeu no ano passado. Lossaco afirma que investir em produções próprias e no licenciamento exclusivo de conteúdo é o caminho. No momento, a empresa trabalha em 30 projetos próprias, que variam de stand up comedy a séries.