nova/sb divulga a opinião dos internautas sobre mobilidade

Nunca o debate sobre a mobilidade esteve tão em alta no Brasil – pelo menos nas grandes cidades. Uber, taxistas, ciclovias, transporte público, velocidades máximas: tudo entra na pauta e abre espaço para discussões, sobretudo na internet, onde a população cada dia mais encontra voz. Pensando nisso, a nova/sb, por meio do projeto ComunicaQueMuda, uma iniciativa de comunicação de interesse público, foi atrás do assunto mobilidade nas redes sociais para entender o que os usuários pensam, noticiam e opinam sobre este tema no universo digital.

O material é resultado de dois meses de análise – de 5 de agosto a 5 de outubro – de quase 400 mil menções surgidas nas redes sociais. Entre vários achados, o Comunica Que Muda destaca oito principais pontos, com destaque para o desejo de ter um carro, algo que vai justamente contra ao pensamento sustentável da valorização do transporte coletivo, ainda em baixa no Brasil.

Confira os pontos destacados pela pesquisa:

 1. Quase 44% dos usuários que tocaram nos temas da mobilidade nesse período rechaçam o uso do transporte coletivo e incentivam o uso do transporte individual.

 

2. De cada quatro comentários sobre carros ou motos, um é de alguém que deseja comprar um veículo.

 

3. Na nuvem de termos sobre transporte individual, as palavras que mais aparecem são “carro” e “quero”.

 

4. Entre os temas mais falados sobre a cultura do transporte individual, estão  “acidentes” (60%), “congestionamentos” (quase 14%) e “indústria da multa” (9%). 

 

5. 60% das pessoas consideram a multa algo positivo e somente 21%, algo negativo. 

 

6. O maior problema sobre o transporte público é a lotação dos ônibus, mencionada por 58% dos usuários. 

 

7. A bicicleta é a queridinha das redes com 83% de sentimento positivo. 

 

8. Em relação à acessibilidade, o sentimento de que algo precisa mudar é positivo em 93%, mas 43% dos usuários que tratam desse tema contam alguma história negativa sobre o acesso de deficientes ao sistema público de transporte.

 

O estudo completo está disponível no site do ComunicaQueMuda.