Durante 6 e 10 de março, a Edelman realizou uma pesquisa com mais de 10 mil entrevistados na África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, para medir a confiança das pessoas em relação às informações sobre o coronavírus.

Entre os resultados obtidos, 7 de 10 pessoas seguem notícias sobre coronavírus diariamente. No Brasil, 69% afirmaram ter acesso à informação; 74% se preocupam com que haja muitas fake news e informações falsas sendo espalhadas sobre o vírus.

Para 45% dos entrevistados, tem sido difícil encontrar informações confiáveis e de credibilidade sobre o vírus e seus efeitos e 85% apontam que é preciso ouvir mais os cientistas e menos os políticos.

No Brasil, 57% dos entrevistados afirmaram que “certas pessoas estão fazendo a situação parecer pior do que é para obter vantagem política.”

Para 59% dos brasileiros, veículos de imprensa são a fonte mais confiável de informação. No entanto, mesmo com alertas sobre fakes news, 64% dos brasileiros afirmam acreditar mais nas redes sociais que na mídia tradicional.

Jovens adultos são mais propensos a recorrer às mídias sociais para informações sobre coronavírus, 54%. Porta-vozes mais confiáveis são os cientistas (83%), enquanto jornalistas figuram em último lugar com 43% de confiança. Empregadores têm confiabilidade mais imediata (63%).  

79% esperam que empregadores adaptem suas operações, 47% preferem trabalho remoto e 45% esperam cancelamento de reuniões/eventos não essenciais.