Nubank completa 10 anos com patrocínio ao 'Jornal Nacional'
Fundador David Veléz fala que meta é conter complexidade para entregar empoderamento para 80 milhões de clientes
O boca a boca e a recomendação foram e são essenciais na construção do branding do Nubank, o cartão roxinho que iniciou sua operação há 10 anos no Brasil em um sobrado no bairro do Brooklin, em São Paulo, com apenas 12 pessoas. Hoje, com mais de oito mil colaboradores (nubankers) e valor de mercado de aproximadamente US$ 30 bilhões e US$ 2 bilhões em caixa, permanece a ideia de reduzir a complexidade na relação dos consumidores com o trade bancário e, consequentemente, gerar empoderamento para os 80 milhões de clientes que acumula, dos quais 75 milhões no Brasil, desde o seu lançamento. Os demais estão no México e Colômbia.
Uma grande novidade, nas palavras de Cristina Junqueira, fundadora, CEO Brasil e Growth, é o patrocínio do Jornal Nacional a partir de 1 de junho. A campanha no principal jornalístico da Rede Globo é assinada pela Wieden+Kennedy.
“Chegar ao JN significa a maturidade da marca”, resume Cristina, enfatizando que o Nubank é a 7ª marca mais valiosa do país pelo ranking Interbrand “com pouquíssimo investimento em marketing”. Ela prossegue: “É mais fácil construir reputação com grandes verbas. Mas temos esse reconhecimento”.
Segundo o CEO e fundador David Veléz, o desafio continua enorme, mas nesse período trouxe uma cultura que agregou uma economia de 248 bilhões de horas em filas de atendimento nos banco. Veléz enfatiza que esse timing exagerado dos bancos tradicionais para prestar atendimento aos clientes nas agências também fez parte do blend do produto e do projeto mercadológico do Nubank, que dez anos depois contabiliza lucro anual de US$ 141, 8 milhões e cerca de 1 milhões de clientes novos mensalmente.
O trabalho foi duro. O grupo inicial saiu da casinha no Brooklin em 2013 para testar o funcionamento do cartão nas maquininhas de uma padaria vizinha. As duas primeiras tentativas não deram certo. A operação só foi aprovada na terceira. “Um alívio”, relembra Veléz. “Hoje temos um portfólio de 25 produtos como Cripto, Caixinha e Consignado. Somos uma empresa de tecnologia com licença de serviços financeiros. Estamos na era da inteligência artificial, que será mais revolucionária do que foram a internet e smartphones”, finaliza.