'O esporte é o que mais se conecta com o posicionamento global', diz VP de marketing da Visa

VP de marketing da empresa no Brasil, Carla Mita fala sobre as ações da marca para as Olimpíadas de Paris

Foi-se o tempo em que a marca de um cartão de crédito era identificada apenas como bandeira. Hoje, a Visa, uma das maiores operadoras de cartões do mundo, com mais de 130 milhões de estabelecimentos parceiros em mais de 200 países, quer ser reconhecida como empresa de tecnologia e inovação. Pois, como afirma a VP de marketing da empresa no Brasil, Carla Mita, a era digital permite diversos serviços além do simples pagamento de contas.

Com mais de 25 anos de experiência nos setores de seguros, pagamentos e mercado financeiro, Carla, ao longo de sua carreira, trabalhou em empresas como Credicard, Santander, HSBC, Bradesco e Porto, atuando em projetos de transformação digital e experiência do cliente. Sob sua gestão, também estão os programas Vai de Visa e Visa Causas.

Na entrevista a seguir, ela fala sobre as diversas ações da Visa em tecnologia, sobre o patrocínio das Olímpiadas de Paris, que serão realizadas em julho e agosto próximos, e a nova campanha, criada pela VML, que estreia esta semana.

Qual o perfil da Visa hoje?
É uma empresa com mais de 60 anos, líder em pagamentos, mas também em inovação e tecnologia. A Visa veio ao longo desse tempo mudando a forma como as pessoas lidam com dinheiro. Se você for pensar um pouco na evolução ao longo do tempo, todas essas grandes inovações em termos de cartão, da construção da rede das redes, a nossa VisaNet, o nosso modelo de negócio, ele junta mais de 200 países, com 14.500 bancos  que emitem o cartão e se relacionam com 130 milhões de estabelecimentos ao longo do mundo. Só uma empresa realmente com muita tecnologia na veia consegue fazer essa união de todo esse ecossistema e possibilita que você hoje possa usar o seu cartão Visa nesse mundo todo afora, em todos esses lugares.

A Visa é a maior bandeira de crédito do mundo?
A Visa não se posiciona mais como bandeira. Nós não falamos de nossos serviços como bandeira de cartão porque nos posicionamos como uma empresa de tecnologia. É uma mudança de mais ou menos uns 10 anos. Hoje, trabalhamos muito mais essa a tecnologia para movimentação de dinheiro internacional, global, do que só ser só uma bandeira do cartão.

Vocês dizem usar ferramentas de inteligência artificial desde 1993, mas na época nem se falava em IA?
A inteligência artificial não era esse modelo de hoje. A diferença principal é que hoje a gente consegue usar ela no nosso dia a dia, a tecnologia nos proporciona isso. Mas a Visa, realmente, desde 1993, já usa essa ferramenta, principalmente em análises de risco, de fraudes, a parte toda de segurança. São modelos que trabalham com grandes volumes de dados, juntam uma série de informações para levar essa tecnologia para os nossos clientes.

Não era uma ferramenta que fazia interface com o público?
O ChatGPT realmente em 1993 não existia. Você não tinha essa interface, mas todo esse modelo de inteligência artificial para conectar todos esses dados, processar tudo isso e conseguir te aportar com tecnologia a segurança, a visão de risco, de fraude etc. é uma coisa que a Visa já usa, sim, há mais tempo.

A Visa é muito ligada ao patrocínio dos esportes. Queria que você falasse um pouco desse perfil de público.
É posicionamento em que a marca consegue conectar, de fato, pessoas das mais diversas gerações, das mais diversas nacionalidades. O esporte é uma forma como você consegue inclusão de um jeito bastante amplo num alcance global. As Olimpíadas são um bom exemplo. A Visa há mais de 40 anos é parceira do Comitê Olímpico Internacional. E não tem evento no mundo que você consiga comparar em termos de amplitude de esportes, de gênero, de idade, é realmente um ícone de como a gente consegue estar junto de um jeito muito completo.

Além do esporte vai ter uma ação no Museu do Louvre?
É o ‘Visa live at le Louvre’. E digo que aí tem não só o ícone do Louvre quando se pensa em termos de cultura, de arte. É uma forma de juntar música, arte, cultura e dar esse início para as Olimpíadas. É um evento com artistas de várias nacionalidades. Então ele tem um aspecto mais completo, mais inclusivo, inclusive ele vai rodar na plataforma do Roblox, que eu acho que é um outro caminho que a gente vem trabalhando mais aqui que é esse lado dos games. Então a plataforma vai estar aberta, você pode assistir todos shows lá.

Que plataforma é essa?
Do Roblox, que é a plataforma de um jogo bastante conhecido em nível mundial, então o show vai ser transmitido a partir da plataforma Roblox. E a Visa, querendo juntar o mundo das mais diversas raças, línguas, idiomas, em um lugar totalmente simbólico em termos de cultura, de arte. Eu sou suspeita porque eu adoro arte, mas o Louvre é um símbolo muito legal de onde fazer. Um evento que vai ser transmitido para o mundo todo. Uma organização enorme pensando aqui em segurança, em termos de tecnologia, toda a transmissão etc. A Visa já patrocina as Olímpiadas há mais de 40 anos, é uma grande parceira do Comitê Olímpico Internacional, e desde sempre a gente vem entrando com toda a parte de tecnologia de meios de pagamento durante as Olímpiadas.

Além de esporte, agora vai ter esse evento no Louvre que é mais artístico e cultural. O que mais, que tipo de ações a Visa patrocina ou investe?
O esporte é o que mais se conecta com o nosso posicionamento global. Temos um time Visa que já apoiou mais de 500 atletas ao longo desse tempo, tanto olímpicos como paralímpicos.

Leia a íntegra da entrevista na edição do dia 03 de junho do propmark