“O Podpah é um fenômeno que tem vários porquês”

Victor Assis, CEO do hub de conteúdo, conta como o produto se tornou um canhão no mercado e quais serão os próximos passos

Victor Assis é a mente por trás das câmeras e da mesa de madeira onde nasceu o Podpah. Com uma expectativa de finalizar 2023 com um faturamento de R$ 25 milhões, o CEO do hub de conteúdo leva consigo diversas lições de suas experiências anteriores para tocar os negócios do canal que soma mais de sete milhões de inscritos e mais de 913 milhões de visualizações.

No total, o Podpah já trabalhou com 100 marcas ao longo de sua trajetória e, para Assis, um dos motivos que fazem com que as empresas escolham o hub para suas ações é o fato do canal ser um espaço brand safety.

“Quando a gente se tornou uma marca segura para outras marcas investirem, naturalmente fomos conseguindo ganhar espaço. Como o Podpah é um lugar seguro para as marcas, elas nos proporcionaram experiências e alcances”.

Prestes a lançar uma festa, a PodParty, que irá acontecer em outubro de 2023, o CEO conta como o Podpah se tornou um canhão no mercado e quais serão os próximos passos.

O quanto você, como CEO, se envolve nos projetos do PodPah com as marcas?
Até a gente se estruturar, eu me envolvia 100%. Hoje, com a presença do Romano na liderança do comercial e do marketing, eu consigo me envolver um pouco menos. Eu entro mais em reuniões que são com grandes marcas, grandes contratos que temos que discutir mais termos. Eu também gosto muito de participar de decisões criativas, então se a gente precisa fazer uma entrega, eu entro na discussão. De marcas, o Romano e a Luana tocam mais o dia a dia, ao mesmo tempo que ficam olhando o faturamento, a gestão de pessoas, os processos, o approach com o mercado etc. Eu acabo participando mais da etapa final das negociações, das últimas reuniões. O Romano está falando com marcas que eu nem sei, ele só me avisa que está fechando e me pergunta o que eu acho. Ele me desafoga muito, é o meu braço direito. O direito é o Bruno do financeiro.

Da esquerda para a direita: Thiago Marques (Mítico), Rafael Romano, Igor Cavalari (Igão) e Victor Assis, do Podpah (Crédito: Divuvlgação)

Em 2022, o Podpah se tornou um hub de conteúdos com vários programas na grade. Por que vocês decidiram ampliar o portfólio?
Nós poderíamos estar no nosso estúdio antigo, com um opex de um décimo do que é hoje e ainda assim, trabalhando com grandes marcas, mas nós começamos a diagnosticar que, no período pós-pandemia, talvez o formato do podcast não seria mais tão consumido, ou até que daqui um ou dois anos o Youtube mude o algoritmo e o watchtime não seja mais o principal drive, ou que as pessoas simplesmente cansassem de podcast e começassem a consumir outro tipo de conteúdo e pensamos no que poderíamos fazer nesses cenários. Nós não quisemos criar vários outros programas com o mesmo formato do podcast, então pensamos em diversificar o conteúdo para uma mesma audiência. A estratégia é essa. Eu sempre falo que o Podpah tem conversas que são muito importantes, mas é um podcast de entretenimento. O Rango Brabo é um programa de culinária, mas, na verdade, é um programa de entretenimento com background de culinária. A mesma coisa vale para o Quebrada F.C e o Podpah Visita. Todos são programas de entretenimento, mas com backgrounds específicos e formatos diferentes. Então, hoje, nós temos um formato que é sentar em volta de uma mesa e passar uma hora conversando, um formato de de 40 minutos com o Defante fazendo loucuras em uma cozinha, um formato que é de hard news para falar de futebol e um formato que é para o público parar em casa e ver como é a casa de uma outra pessoa. Nós estamos criando programas diferentes para um mesmo público, essa é a estratégia.

Leia a matéria completa na edição de 14 de agosto de 2023