Onde a FSB quer chegar ao comprar a agência Jotacom
Em tempos de criação de ecossistemas de comunicação, a transação procura dar um gás para a holding no pilar de marketing
A FSB Holding acaba de fazer mais uma aquisição, a terceira de um movimento iniciado com a compra da Loures, em 2018, e impulsionado há um ano com a Giusti. A diferença agora é o perfil da empresa negociada, a Jotacom, agência de marketing de performance.
Em tempos de criação de ecossistemas de comunicação, a transação procura dar um gás para a holding no pilar de marketing. “Essa união com a JotaCom vai nos possibilitar um salto de vários anos em gestão por dados, marketing e plataformas digitais. Difícil encontrar uma holding de consultoria em comunicação independente, brasileira e com a capacidade de entrega e execução que temos hoje”, afirma o sócio Alexandre Loures.
Segundo o profissional, a vertical de publicidade da FSB, a I2, colocou 65 campanhas na rua ao longo de 2021, girando recursos da ordem de R$ 90 milhões.
Fundada em 2005, a Jotacom conta com mais de 100 profissionais e atende clientes como SulAmérica, Duolingo, EspaçoLaser, Privalia e Sicredi. O fundador e atual CEO, Jurgis Figueiredo, e os VPs João Passarinho Netto (estratégia criativa) e Fábio Mello (execução criativa), que chegaram à sociedade em 2012, continuam na liderança da operação.
Para acomodar o novo negócio, a FSB está promovendo algumas mudanças nas estruturas. Alexandre Loures será o responsável pela integração, apoiado por Augusto Martins, que cuidava do backoffice da holding e agora assume a posição de liderar a acomodação financeira e operacional. Davi Nogueira chega à companhia para sucedê-lo como novo CFO.
A expectativa da holding, composta atualmente por sete empresas, é de fechar o ano com cerca de R$ 400 milhões em receita.