Uso de placas deve manter equilíbrio com o ambiente das periferias

A publicidade OOH em favelas deve ser adaptada ao contexto social e cultural

A mídia out of home não cresce só nos circuitos nobres das cidades. As quebradas atraem cada vez mais marcas interessadas em se aproximar dos 17,9 milhões de moradores das 13.151 comunidades mapeadas em todo o Brasil na pesquisa Data Favela 2023, que movimentam uma renda estimada em R$ 200 bilhões. O investimento de mídia acompanha a expansão. Já pode ter ultrapassado a casa dos R$ 50 milhões.

“A publicidade OOH em favelas deve ser adaptada ao contexto social e cultural, respeitando os valores, hábitos e a realidade das pessoas que vivem nesses locais”, adverte Carlos Santana, CEO do Grupo Mídia 10 Propaganda, fundado em 2012. O executivo alerta para a necessidade de se garantir uma comunicação respeitosa e inclusiva e evitar a poluição visual para impulsionar o desenvolvimento sustentável nas periferias.

Peças podem ser instaladas pela cessão dos espaços e apoio ao comércio local, gerando renda extra e desenvolvimento econômico (Divulgação)

As marcas devem planejar campanhas OOH em comunidades periféricas com um enfoque sensível ao ambiente local. Evitar a poluição visual envolve o uso consciente dos espaços, limitando o número de anúncios em uma mesma área e garantindo que as placas sejam visualmente agradáveis e bem integradas ao cenário.

Além disso, é essencial obter o consentimento dos moradores e pequenos comerciantes para a instalação das placas, oferecendo um retorno financeiro justo. “As nossas instalações são planejadas com cuidado para não sobrecarregar as fachadas das casas ou comércios e manter a estética do local, evitando saturar o ambiente com publicidade excessiva”, exemplifica Santana.

Leia a íntegra da matéria na edição do propmark de 21 de outubro de 2024