OpenAI, Museu do Amanhã e Flint exploram futuros possíveis com IA

Encontro no Rio reuniu criadores e especialistas para transformar visões de futuro em narrativas visuais por meio de ferramentas como ChatGPT e Sora

O Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, recebeu o evento Amanhãs Possíveis, que reuniu tecnologia, arte e imaginação em uma experiência colaborativa. A iniciativa, organizada pelo Museu por meio do Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA), em parceria com a OpenAI e a Flint, convidou artistas, criadores de conteúdo, publicitários e profissionais da economia criativa a responderem à pergunta: 'Qual é o amanhã que você gostaria de ver?'.

As respostas foram transformadas em prompts e convertidas em narrativas visuais com o uso das ferramentas ChatGPT e Sora. As projeções exibidas durante a noite no Museu apresentaram um mosaico de perspectivas, representando a transição da criação individual para a imaginação coletiva.

O levantamento feito a partir das ideias mapeou quatro perfis principais: 28,6% 'Propositivos', com foco em educação, inclusão, igualdade de gênero e saúde pública; 20% 'Visionários', que projetam mundos diversos e conectados; 12,9% 'Técnicos', que se baseiam em IA, robótica e dados; e 8,6% 'Contemplativos', que exploram futuros por meio de imagens e sensações. Entre os temas mais recorrentes estiveram inovação, sustentabilidade, igualdade e cultura.

“Ao criar esse projeto, percebemos que falar de futuro é, na verdade, falar de presente. Ferramentas como o ChatGPT e o Sora não substituem nossa criatividade, elas ampliam seu alcance e nos levam além”, afirmou Christian Rôças, CEO da Flint.

Para Nicolas Robinson Andrade, head of Latam & Caribbean Policy da OpenAI, o uso da IA amplia o alcance da imaginação coletiva: “Buscamos pluralidade, imaginando futuros possíveis, mas sem perder o pé no presente. Acreditamos que a IA seja para todos e impulsionar a imaginação coletiva nos ajuda a pensar no futuro onde as pessoas, sem exceção, terão acesso a essa tecnologia”.

Cristiano Vasconcelos, diretor do Museu do Amanhã, destacou a integração entre cultura e inovação: "A arte, a ciência, a inovação e a tecnologia sempre estiveram em nosso imaginário quando vislumbramos futuros. Hoje, conseguimos dar concretude a todo esse potencial criativo por meio da inteligência artificial".