1 – A segunda maior corrida a mina de ouro depois do Viagra...
Quase todas as farmacêuticas de peso intensificando seus preparativos para ingressarem com tudo no novo business do emagrecimento. As tais das “injeções mágicas”.
Mais conhecidas como Ozempic, um gol de placa do laboratório dinamarquês Novo Nordisk, criado originalmente para o tratamento de diabetes, e mais que beneficiada pelo Serendipty, Serendipismo.
Atirou no que viu, e acertou no que não viu, fenômeno semelhante ocorrido com o Viagra. Assim, e agora uma repetição do mesmo acontecimento, quando a patente do Viagra chegou ao fim em 2010, e dezenas de novos concorrentes invadiram uma praia/mercado durante anos exclusiva da Pfizer.
A patente do Ozempic termina em 2026, e em preparativos de guerra, neste momento, e pelo que vem vazando, a EMS construiu uma nova fábrica em Hortolândia para o seu genérico do Ozempic, com o princípio ativo semaglutide.
A Hypera acelerou a sua contagem regressiva. E, em
declarações à imprensa, João Adibe, da Cimed, falou sobre uma tal de caneta amarela chegando ao mercado em 2026...
Lembrando, meses antes do Viagra/Pfizer perder a patente, a farmacêutica decidiu reduzir significativamente o preço do Viagra – 50%! - obrigando todas as farmacêuticas que replicaram o produto, a praticar aqui no Brasil preços, no mínimo, 35% abaixo do remédio de referência...
Em tempo, no ano passado, o medicamento mais vendido no Brasil foi o Ozempic – R$ 3,1 bilhões.
O segundo colocado foi o Glifage RX, com R$ 809 milhões... Dá pra entender a corrida...
2 – Personal branding, ou, cuidado como você diz...
Estudo publicado pelo La Nacion na semana passada, contando com a ajuda da inteligência artificial, recomenda a todas as pessoas evitar determinadas palavras nas conversas do dia a dia, e que caracterizam as pessoas de baixa ou nenhuma inteligência. No popular soft, “ignorantes”; no popular hard, “burros”.
E essas palavras, são:
– Basicamente – diante da incapacidade de comunicar situações complexas, recorre-se ao basicamente...
– Como – não tendo a palavra certa para usar, recorre-se ao como...
– Óbvio – incapazes de se aprofundarem nas análises muitas pessoas encurtam o caminho recorrendo ao óbvio.
– Simplesmente – semelhante ao óbvio, palavra, por insuficiência de vocabulário, usada pra tapar buracos e encurtar caminhos...
– Legal – típico dos que simplificam e abreviam pela incapacidade de argumentar.
– Não consigo – típico e revelador de pessoas com falta de resiliência e habilidades.
E, na geração Z, é “tipo” pra cá, “tipo” pra lá” e na falta de qualquer outra palavra, “tipo” de novo...
Profissionais de RH naufragam quando usam a absurda e patética expressão “Reter talentos”, e os de marketing, quando atacam ou abordam clientes... Socorro!!!
É isso. Se você se preocupa com sua imagem, mais que recomendo considerar a forma como você se comunica, e as palavras que escolhe...
É o básico, por onde tudo começa, o beabá do branding.
Francisco Alberto Madia de Souza é consultor de marketing
fmadia@madiamm.com.br