Os estudos de benchmark estão entre os fundamentos do marketing, mas em se tratando de conteúdo, mapear e entender a fundo o setor de atuação da marca e o comportamento da concorrência direta já não dá conta do recado.

Nesse universo as faixas de segmentação são bem mais tênues, com players de distintas órbitas disputando o mesmo exíguo espaço na playlist da audiência. Tornou-se obrigatório considerar aspectos mais amplos, que passam pela compreensão do propósito da marca e pelo entendimento de quais territórios habitar e quais lugares almejar na barra de navegação das pessoas. Hoje a entrega funcional de um produto ou serviço é basal; as escolhas de consumo serão cada vez mais orientadas pelos valores com os quais as pessoas querem se associar.

Não há elemento mais poderoso que a música, e sua capacidade de emocionar enquanto transmite uma mensagem, para criar essa conexão entre as marcas e o público. No entanto, ao mesmo tempo que é poderosa, a música é feita de matéria fina, da subjetividade de talentos ímpares, o que requer sensibilidade na arquitetura da associação entre artistas e marcas, capaz de construir parcerias que primem pela coerência, cadência e consistência. Do contrário, a
conexão se torna frágil e fugaz, e evidente em sua precariedade.

Do ponto de vista de suas marcas pessoais, os talentos da indústria musical e criativa muitas vezes tampouco fazem um trabalho de imagem em toda sua potencialidade, e é justamente na composição e expansão dessas plataformas de expressão que se apresenta outra grande oportunidade de encontros virtuosos entre personalidades físicas e corporativas. Encontros capazes de contribuir para a cultura contemporânea, mobilizando o tecido social e amplificando o poder que a música e seus artistas têm de estabelecer conexões verdadeiras e legítimas.

Operando sempre no modo beta, sem ter todas as respostas, transformando e sendo transformados por cada projeto, criamos a SUBA MSK, uma usina de convergência do universo da influência e da música que gerará conteúdos com potencial para virar hits, marcantes e exponenciais. Somos agnósticos quanto ao formato, pois ele não necessariamente precisa se dar em forma de canção. Poderão ser projetos e iniciativas vinculadas a ou derivadas de uma composição, pode ser filme, série, evento, licenciamento etc….em resumo, entregas multiplataforma e multiemoção.

Tudo isso de mãos com quem já cuida empresarialmente de cada artista – que não estariam onde estão sem esse trabalho – pois acreditamos que tudo fica maior e mais interessante quando somamos capacidades e talentos.

Fabiana Bruno é CEO da SUBA e sócia da SUBA MSK