Black Friday não é promoção, é reputação
A Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelos consumidores em virtude dos descontos e das promoções. Mas será que é só isso? Não é coincidência, acredite, que o IPhone é o item mais buscado pelos consumidores brasileiros e a Apple, sua desenvolvedora, é a marca com a melhor reputação do planeta.
Durante a data, os consumidores são bombardeados por inúmeras promoções. Propagandas brotam nas redes sociais, no e-mail, na TV, nos jornais e em todos os meios de comunicação. Mas muito mais do que a insistência, a reputação das marcas é um fator crucial na hora de escolher o que e onde comprar. Marcas conhecidas por sua imagem positiva atraem mais consumidores. Credibilidade gera confiança.
Por outro lado, marcas com má reputação podem enfrentar dificuldades em conquistar a confiança dos consumidores, mesmo que ofereçam descontos significativos.
O consumidor dos dias atuais é consciente e informado. Ele pesquisa e avalia cada marca antes de tomar qualquer decisão. Ele leva em consideração a reputação, a opinião de outros consumidores e até mesmo as experiências passadas que teve. Dessa forma, quem se apresenta com uma boa imagem e que se posiciona de uma maneira mais eficiente têm mais chances de atrair e fidelizar clientes.
Além de oferecer descontos, as marcas também têm a responsabilidade de garantir uma experiência de compra satisfatória para os consumidores. Isso inclui desde a transparência na divulgação dos preços até a entrega dos produtos dentro do prazo. Aquelas que não cumprem com essas responsabilidades podem ter sua reputação negativamente afetada, prejudicando não apenas as vendas durante a Black Friday, mas também arranhando sua imagem a longo prazo.
A reputação das marcas é o reflexo do resultado na Black Friday. Influencia, impacta, decide. Black Friday é preço? Também! Mas não apenas. O simbólico da imagem, poderoso, vale muito mais do que dinheiro.
Lucas Dalfrancis é jornalista, fundador e CEO da Notório